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MPF processa prefeito de Ilhabela (SP) por incitação a crime ambiental

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Antonio Luiz Colucci (PL), prefeito de Ilhabela
Reprodução YouTube

Antonio Luiz Colucci (PL), prefeito de Ilhabela

O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Estado de São Paulo (MP/SP) entraram com uma ação civil pública na Justiça Federal contra o prefeito do município de Ilhabela, litoral norte de São Paulo, Antonio Luiz Colucci , para o pagamento de uma compensação de R$ 2 milhões por danos morais coletivos.

As acusações giram em torno de incitação feito pelo prefeito à prática de crimes ambientais e danos ao meio ambiente durante uma audiência pública.

Durante o evento, Colucci encorajou os participantes a retirar ilegalmente partes da vegetação de “jundu” presente nas praias do município. Jundu é uma vegetação protegida como área de preservação permanente da região.

A audiência pública ocorreu em 27 de abril de 2023, na Escola Municipal Prefeito Leonardo Real, localizada no Bairro Armação, em Ilhabela. No audiência, o prefeito iniciou uma discussão com um dos presentes sobre a retirada de uma suposta plantação de jundu e, em um determinado momento, mesmo reconhecendo que tal ação constitui um crime, explicitamente incita a população a realizar a retirada clandestina.

“Vamos acabar com o jundu, vocês precisam me ajudar. Eu não posso mandar a prefeitura fazer isso, senão eu vou para a cadeia. Mas se cada um de vocês arrancar um pé por dia, rapidamente não haverá mais nenhum. Vão lá, cada um vai lá e… puxa o pezinho, puxa o pé” , disse o prefeito ao participantes.

A ação assinada pela procuradora da República Maria Rezende Capucci e pelos promotores de Justiça Alfredo Luis Portes Neto e Tadeu Ivahy Badaró Júnior, registra que as palavras do prefeito não podem ser consideradas como um exercício legítimo do direito à liberdade de expressão.

Para eles, o que o prefeito disse é considerado uma incitação deliberação à prática de atividades ambientais ilícitas, o que contraria os direitos fundamentais assegurados pela Constituição Federal, bem como os princípios de legalidade e moralidade administrativas.

Além da ação civil pública, o Ministério Público Estadual solicitou a abertura de um inquérito policial contra o prefeito de Ilhabela para investigar se ele incitou os moradores a cometerem crimes ambientais e se cometeu crime de responsabilidade.

A incitação ao crime é considerada uma conduta criminosa de acordo com o Código Penal, podendo resultar em detenção de 3 a 6 meses ou multa. O portal iG entrou em contato com a prefeitura de Ilhabela, mas até o momento não obteve retorno.

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Fonte: Nacional

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Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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