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POLÍTICA

Wilson Santos pede vista de substitutivo integral que trata da política da pesca

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O deputado Wilson Santos (PSD) pediu vistas do substitutivo integral – de autoria de lideranças partidárias – do Projeto de Lei 1363/2023, que trata da Política da Pesca em Mato Grosso. O pedido foi feito durante a 2ª reunião extraordinária da Comissão de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Recursos Naturais realizada nesta terça-feira (20). A vista é de 24 horas. Depois disso, a proposta será devolvida à Comissão votá-la. 

“O substitutivo mantém os pecados originais do texto do governo. Além de cometer outros erros graves como, por exemplo, a supressão da Lei Federal nº 11.985/29/6/2009 que garante a permanência e a continuidade de os pescadores profissionais exercerem o seu ofício de pescador. Vejo isso com muita preocupação”, alertou Wilson Santos. 

Durante a reunião, Santos alertou o presidente da Comissão de Meio Ambiente, deputado Carlos Avallone (PSDB), que a Assembleia Legislativa não pode aprovar uma lei que “fere” a legislação federal. “Vejo que vossa excelência está empenhado em aperfeiçoar o texto. A solução é mudar a lei federal. Mas isso pode acontecer se o Congresso Nacional aprovar e o presidente Lula sancioná-la”, disse Wilson Santos.  

Avallone afirmou que é preciso continuar o debate, para que a proposta seja aprovada com o “mínimo de erros possíveis”. “Já identifiquei pelo menos três falhas no substitutivo. O pedido de vista é de 24 horas, e amanhã é preciso devolvê-lo com as correções e, com isso, dar continuidade da tramitação da proposta que será votada na sessão do dia 28 de junho”, disse o presidente da Comissão de Meio Ambiente. 

A prefeita de Santo Antônio de Leverger, Francieli Magalhães de Arruda, que é contra a proposta do governo Mauro Mendes (União Brasil), disse que o município nasceu as margens do rio Cuiabá e que a maioria da população local é formada de pescadores. “Essa lei proíbe o pescador de exercer sua profissão, por isso precisa ser revista. Não queremos esmola. Quem consegui sobreviver com salário mínimo de R$ 1.320 por mês? Isso no primeiro ano da lei, e nos últimos dois anos, como será?, questionou a prefeita. 

Wilson Santos afirmou que a proposta em tramitação na Assembleia Legislativa vai seguir o mesmo caminho da Lei que proibiu a pesca do dourado em algumas bacias de Mato Grosso. “Nunca mais a pesca profissional será reaberta em Mato Grosso. É o racismo ambiental que está tipificado na legislação federal. Isso é racismo. É crime de racismo, quando propõe a extinção de um seguimento social que existe há mais de 300 anos. Se fechar a pesca, nunca mais reabre”, disse Santos. 

O biólogo e pesquisador Francisco de Arruda Machado, mais conhecido como Chico Peixe, afirmou que os peixes nos rios de Mato Grosso não estão diminuindo de forma quantitativa. Segundo ele, o que há é a diminuição do tamanho da base. Para ele, a pesca difusa (quando o pescador vai e volta ao rio) gera uma receita de até R$ 700 milhões por ano.

“Mas a pesca profissional para Mato Grosso gera uma receita de R$ 38 milhões. Enquanto a pescada esportiva (pesque e solte ou de turismo) gera cerca de R$ 60 milhões, na Bacia do Alto Paraguai. Por isso é preciso ordenar uma nova lei de pesca considerando essas questões. É preciso que caiba todas as categorias, inclusive a de pesque e solte, o que é mais nocivo e o que mais mata o peixe”, explicou Chico Peixe.  

Antes de os deputados colocarem a proposta para a segunda votação em Plenário, no dia 28 de junho, o Parlamento está realizando uma série de audiências públicas para debater o projeto de lei com todos os seguimentos envolvidos com a pesca em Mato Grosso. 

A 1ª foi realizada na Assembleia Legislativa no dia 13 de junho. A 2ª audiência pública foi realizada em Santo Antônio de Leverger, no dia 19/6. A 3º acontece hoje (20), às 14 horas, no município de Cáceres. O 4º debate será no dia 23/6, no município de Barão de Melgaço, às 14 horas. A 5ª audiência pública está prevista para acontecer no dia 24/6, às 9 horas, no município de Barra do Bugres. 

Fonte: ALMT – MT

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POLÍTICA

Faissal pede instalação de CPI para investigar atuação da Energisa em MT

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O deputado estadual Faissal Calil (Cidadania) protocolou, nesta quarta-feira (16), um pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para apurar o contrato e a atuação da Energisa, concessionária de energia elétrica no estado. O parlamentar aponta, no pedido, a necessidade de se investigar se a empresa está cumprindo o contrato firmado e também a qualidade do serviço oferecido a população.

De acordo com Faissal, a criação da CPI para investigar a atuação da Energisa é imprescindível, diante das graves deficiências constatadas na prestação do serviço, considerado essencial. O deputado explicou que a energia elétrica é um pilar para o desenvolvimento econômico e social, e é inadmissível que a distribuição por parte da concessionária continue sendo alvo de inúmeras reclamações por parte da população.

“É urgente apurar a real qualidade dos serviços prestados pela concessionária. Nos últimos anos, os consumidores têm enfrentado frequentes interrupções no fornecimento de energia, ocasionando transtornos que variam desde a interrupção da rotina das famílias até prejuízos significativos para os setores produtivos e industriais. Esse quadro evidencia uma gestão falha, incapaz de garantir um fornecimento contínuo e estável, como é exigido de um serviço de caráter essencial”, afirma Faissal, no pedido.

O deputado pontuou ainda que surgem sérias dúvidas quanto ao cumprimento das obrigações contratuais por parte da concessionária, já que são previstas responsabilidades claras, incluindo a manutenção de um padrão mínimo de qualidade e o cumprimento de metas de desempenho. A continuidade dos problemas evidencia possíveis falhas no cumprimento dessas obrigações e a criação da CPI permitirá uma análise aprofundada desses contratos, verificando se a concessionária está de fato atendendo às exigências estipuladas ou se há necessidade de intervenções e correções imediatas.

“Outro ponto fundamental é a apuração dos investimentos realizados pela concessionária ao longo de todo o período de concessão em Mato Grosso. Embora a empresa tenha anunciado investimentos, eles não parecem resultar em melhorias significativas na qualidade dos serviços prestados. É crucial verificar se os recursos destinados à modernização da rede elétrica e à ampliação da capacidade de fornecimento estão sendo aplicados de forma eficiente e transparente, especialmente considerando que o valor das tarifas deve refletir os investimentos efetivamente realizados pela concessionária”, completou.

Fonte: Política MT

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