O líder da Igreja Católica saiu pela entrada principal da unidade em sua cadeira de rodas, acenando para os pacientes e jornalistas que o esperavam.
“Estou vivo! Obrigado pelo serviços de vocês, muito obrigado”, afirmou o religioso ao cruzar duas alas do hospital.
O Vaticano informou que as realizações do Angelus no domingo (18) e das audiências marcadas para os próximos dias acontecerão normalmente.
Por outro lado, a audiência geral de quarta-feira (21) não será celebrada pelo pontífice “para salvaguardar a recuperação pós-operatória do Santo Padre”.
A saída do Papa do hospital romano era aguardada desde as primeiras horas da manhã, tanto que uma multidão de fiéis o esperava na entrada do Gemelli.
“O Papa está bem, vocês o viram. Ele tem que se recuperar, assim como todo mundo.
Portanto, ele vai prosseguir com sua recuperação em Santa Marta, mas já retomou o trabalho”, disse Sergio Alfieri, cirurgião que operou Francisco.
“Quanto às próximas viagens e compromissos, ele confirmou todas as viagens. Ele poderá enfrentá-las melhor do que antes, porque não tem mais os desconfortos que tinha. Será um Papa mais forte”, acrescentou o profissional.
O líder católico foi submetido a uma laparotomia, cirurgia para correção de uma laparocele, espécie de hérnia que se formara na cicatriz de uma operação no cólon feita em 2021.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.