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MATO GROSSO

Desembargadora Maria Erotides destaca patrimônio cultural e moral de Lenine Póvoas a Mato Grosso

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O Poder Judiciário de Mato Grosso, representado pela vice-presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargadora Maria Erotides Kneip, fez parte das comemorações em homenagem ao Centenário do Escritor Lenine de Campos Póvoas. Presidida pelo deputado estadual Beto Dois a Um, a sessão solene com a presença de autoridades, escritores, acadêmicos e representantes da comunidade literária, foi realizada pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso na noite desta terça-feira (13 de junho).
 
As comemorações foram marcadas pela entrega das principais obras impressas do projeto de reedição dos livros de Lenine de Campos Póvoas, executados pelo Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso (IHGMT) e com o patrocínio do Instituto Memória do Poder Legislativo “Deputado Lenine de Campos Póvoas”, e publicação da Editora Entrelinhas.  
 
A desembargadora Maria Erotides, que recebeu a coleção das obras reeditadas de Lenine, destacou a imensa contribuição cultural e moral de Lenine de Campos Póvoas há sociedade mato-grossense.
 
“O Tribunal de Justiça de Mato Grosso se sente extremamente honrado de ser parte desse momento. Todos nós desembargadores nos sentimos um pouquinho filhos de Lenine, porque somos irmãos de Maria Helena Póvoas, que está há quanto tempo conosco no Poder Judiciário, uma exímia operadora do direito. A homenagem e o resgate de toda sua obra é também uma homenagem ao Poder Judiciário de Mato Grosso. E a importantíssima iniciativa de reeditar as obras de Lenine, onde todos nós ganhamos, somente fortalece a construção de uma sociedade mais justa, equitativa, plural e principalmente, mais culta, assim como ele era, mestre, culto, inteligente e um grande homem”, afirmou a desembargadora.
 
Lenine de Campos Póvoas (Cuiabá, 1921-2003) foi professor, advogado, jornalista, escritor, cientista político, administrador público, político e historiador. Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso, membro da Academia Mato-grossense de Letras, onde foi presidente por 10 anos. Publicou diversos livros nas áreas de Geografia, História, Administração Pública e Cultura relativos ao Estado de Mato Grosso.
 
Representando a família do escritor, o advogado Lenine Póvoas Abreu Neto. Para ele a homenagem ao seu avô é uma honraria não só para os familiares, mas para todos os mato-grossenses. “Temos dentro da nossa casa, da nossa família, que conhecimento merece ser democratizado, inclusive o povo que não conhece seu passado tem dificuldade em entender seu presente e programar seu futuro”.
 
O advogado disse também que o livro “Mato Grosso: um convite a Fortuna”, escrito há quase cinquenta anos pelo seu avô já anunciava e desvendava a explosão do agronegócio, das oportunidades e aquecimento da economia.
 
Livros que compõem a coleção reeditada:
 
Mato Grosso: um convite à fortuna
Sobrados e casas senhoriais de Cuiabá
Influências do Rio da Prata em Mato Grosso
Cuiabá de outrora: Testemunho ocular de uma época
Reminiscências
O caos brasileiro
Os italianos em Mato Grosso
História de Mato Grosso: Síntese
História da cultura mato-grossense
O ciclo do açúcar e a política de Mato Grosso
História Geral de Mato Grosso: dos primórdios à queda do império (volume 1)
História Geral de Mato Grosso: da proclamação da República aos dias atuais (volume 2)
 
#Paratodosverem – Esta matéria possui recursos de texto alternativo para inclusão das pessoas com deficiência visual. Primeira imagem: Ao centro da foto, a vice-presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Maria Erotides Kneip recebe a coleção comemorativa em homenagem ao centenário de Lenine Póvoas. A sua esquerda, o advogado Lenine Póvoas Abreu Neto, e a sua direita, o deputado estadual Beto Dois a Um.
 
Naiara Martins / Fotos: Assembleia Legislativa de Mato Grosso
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br
 
 
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Quebrando o silêncio e encorajando: “Se precisar, peça ajuda”

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Falar sobre saúde mental é algo desafiador nos tempos que vivemos, mas precisamos quebrar o silêncio e abordar esse assunto. Quantas pessoas estão, neste momento, passando por agonia, sem saber por onde começar? Muitas questões estão acumuladas no subconsciente, transformando a vida em uma aflição, quando, na verdade, a vida é um presente, uma dádiva.

No Brasil, o mês de setembro passou a ser dedicado a essa discussão a partir de 2015, por diferentes entidades que buscam esclarecer a população sobre o tema, usando a cor amarela. Assim surgiu o “Setembro Amarelo”. No entanto, uma campanha internacional teve início nos Estados Unidos após a trágica morte do jovem norte-americano Mike Emme, que tinha 17 anos. A família e os amigos não perceberam que Mike precisava de ajuda, e ele acabou tirando a própria vida.

Recentemente, a família do jovem norte-americano concedeu uma entrevista a um veículo de comunicação e compartilhou a dor da perda, que nunca tem fim para a família e os amigos. Contudo, ao olharem para a mobilização gerada pela morte do filho e a compaixão em ajudar outras pessoas a enfrentar problemas semelhantes por meio das campanhas, o sentimento de dor se transformou em uma missão de ajudar o próximo.

Histórias como essa estão por toda parte. Como mãe, esposa e atualmente servindo à população como primeira-dama do Estado, tenho a responsabilidade de falar sobre o assunto. Quero encorajar as pessoas a olhar mais para o próximo. Não estou falando de cuidar da vida do outro, mas de tentar perceber sinais que podem estar atormentando aqueles ao nosso lado. Da mesma forma, encorajo as pessoas que estão passando por problemas a encontrar um porto seguro e conversar com alguém; esse é o primeiro passo. Os sintomas do suicídio são silenciosos, e o escape se dá com a depressão, e nem sempre conseguimos identificar esses sinais.

Especialistas alertam que a depressão é uma doença psicológica grave e frequentemente subestimada, que pode levar ao suicídio. Caracterizada por alterações de humor, às vezes uma pessoa que demonstra uma alegria constante pode estar escondendo uma dor; tristeza profunda; baixa autoestima e sensação de falta de perspectiva. A depressão pode ter várias causas, incluindo fatores genéticos, perdas pessoais, desilusão amorosa e abuso de substâncias.

A doença faz com que a pessoa se sinta envergonhada, rejeitada e solitária, e, devido à sua subestimação social, pode levar a pensamentos suicidas como uma forma de escapar das angústias. É crucial buscar acompanhamento profissional para o tratamento da depressão, o qual pode reduzir significativamente o risco de suicídio.

Se você está passando por um momento difícil, saiba que não está sozinho(a). Pedir ajuda é um ato de coragem. Converse com alguém de confiança, procure um profissional e, se precisar, ligue para o CVV: 188.

De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), no Brasil, 12,6% dos homens, a cada 100 mil, em comparação com 5,4% das mulheres, a cada 100 mil, morrem devido ao suicídio. A única maneira de ajudar uma pessoa que está com pensamentos suicidas é o apoio de pessoas próximas e profissionais. Se precisar, peça ajuda; esse é o melhor caminho. Nem sempre conseguimos superar nossas fragilidades sozinhos. Além dos familiares e amigos, procure um profissional habilitado. O processo não é fácil, mas, com determinação e fé, a superação é uma questão de tempo.

Quem acompanha meu trabalho sabe que já passei por inúmeros desafios com minha saúde, momentos delicados. A única coisa que eu pensava era como superar algo que não dependia apenas de mim. Todas as doenças que enfrentei e a minha superação diária vão além da minha força de vontade. No meu caso, a fé em Deus, a minha família e a ajuda profissional foram primordiais, pois há momentos em que o corpo e a mente cansam. É nesse momento que precisamos ser humildes o suficiente para dizer: “Sim, eu preciso de ajuda”.

A vida é maravilhosa; a vida é um presente diário. “Se precisar, peça ajuda.”

Virginia Mendes é economista, mãe de três filhos, primeira-dama de MT e voluntária nas ações de Governo na área social por meio da Unidade de Ações Sociais e Atenção à Família (UNAF).

Fonte: Governo MT – MT

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