O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump se declarou inocente das 37 acusações que responde por retenção ilegal de documentos sigilosos do governo. Ele discursou sobre o processo em que está envolvido nesta terça-feira (13), em Nova Jersey, e acusou Joe Biden de estar por trás das denúncias.
O empresário, durante o discurso, relatou estar sofrendo “perseguição política” e se defendeu em relação à Lei de Espionagem. Segundo ele, a lei não se aplica aos ex-presidentes que armazenam documentos e arquivos correspondentes ao período de seu mandato.
“E me ameaçando com 400 anos na prisão por possuir meus próprios papéis presidenciais, que quase todos os outros presidentes fizeram, é uma das teorias legais mais ultrajantes e legalmente viciadas já apresentadas em um tribunal americano. O ato de espionagem foi usado para perseguir traidores e espiões, e não tem nada a ver com um ex-presidente mantendo legalmente seus próprios documentos. Como presidente, a lei que se aplica a este caso não é o ato de espionagem”, disse o ex-presidente.
O atual presidente, Joe Biden , não saiu ”impune” no discurso de Trump: “Biden será para sempre lembrado não apenas como o presidente mais corrupto da história do país, mas talvez ainda mais importante, o presidente que, junto com um grupo de seus bandidos mais próximos, desajustados e marxistas, tentou destruir a democracia americana”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.