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Economia

Carros populares: só dois modelos terão desconto de R$ 8 mil; veja

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Renault Kwid Zen é um dos dois automóveis mais baratos do Brasil
Divulgação

Renault Kwid Zen é um dos dois automóveis mais baratos do Brasil

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgou nesta quarta-feira (14) a lista de modelos e descontos do programa anunciado em 5 de junho para baratear o preço final de carros populares. Ao todo, 233 versões de 31 modelos devem ter descontos de R$ 2 mil a R$ 8 mil.

Apenas dois modelos, no entanto, se classificaram para receber o desconto máximo de oito mil reais, são eles o Renault Kwid 1.0 Zen e o Fiat Mobi 1.0 Like Flex, sendo que este último possui três versões aptas, a 341ACX0, a 341ACY0 e a 341ACZ0.

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Nove montadoras de carros aderiram ao programa, sendo: Renault, Volks, Toyota, Hyundai, Nissan, Honda, GM, Fiat e Peugeot. A lista completa de modelos e descontos pode ser acessada por meio do link.

O MDIC informou ainda que lista é dinâmica, ou seja, as montadoras podem a qualquer momento incluir outros modelos, desde que comuniquem previamente.

Os descontos patrocinados pelo governo para os carros vão de R$ 2 mil a R$ 8 mil, podendo alcançar valores maiores a critério de fábricas e concessionárias. A definição das faixas de desconto levou em conta três critérios:

  • menor preço;
  • eficiência energética e
  • conteúdo nacional.

Quanto maior a pontuação nesses critérios, maior o desconto.

Veja como calcular

Fonte de energia:

  • Etanol: 25 pontos;
  • Eletricidade/híbrido: 25 pontos;
  • Flex-fluel (etanol/gasolina): 20 pontos

Consumo energético

  • Menor ou igual a 1,40 MJ/Km: 25 pontos;
  • Entre 1,41 e 1,50 MJ/Km: 20 pontos;
  • Entre 1,51 e 1,60 MJ/Km: 18 pontos;
  • Entre 1,61 e 2,00 MJ/km: 15 pontos.

Densidade produtiva

  • Maior ou igual a 75%: 25 pontos;
  • Maior ou igual a 65% e abaixo de 75%: 20 pontos;
  • Maior ou igual a 60% e abaixo de 65%: 15 pontos

Por exemplo, um carro híbrido (25 pontos) que consome igual ou menos que 1,40 MJ/Km (25 pontos), tendo preço sugerido de R$ 75 mil (20 pontos) e densidade produtiva, ou seja, quanto dele é feito no Brasil, é de 65% (20 pontos). O carro alcança 90 pontos, que equivalem a desconto de R$ 8 mil.

Fonte: Economia

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Economia

Brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bi de valores a receber

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Os brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bilhões em recursos esquecidos no sistema financeiro até o fim de julho, divulgou nesta sexta-feira (6) o Banco Central (BC). Até agora, o Sistema de Valores a Receber (SVR) devolveu R$ 7,67 bilhões, de um total de R$ 16,23 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras.

As estatísticas do SVR são divulgadas com dois meses de defasagem. Em relação ao número de beneficiários, até o fim de julho, 22.201.251 correntistas haviam resgatado valores. Apesar de a marca ter ultrapassado os 22 milhões, isso representa apenas 32,8% do total de 67.691.066 correntistas incluídos na lista desde o início do programa, em fevereiro de 2022.

Entre os que já retiraram valores, 20.607.621 são pessoas físicas e 1.593.630, pessoas jurídicas. Entre os que ainda não fizeram o resgate, 41.878.403 são pessoas físicas e 3.611.412, pessoas jurídicas.

A maior parte das pessoas e empresas que ainda não fizeram o saque tem direito a pequenas quantias. Os valores a receber de até R$ 10 concentram 63,01% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 25,32% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,88% dos clientes. Só 1,78% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.

Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em março de 2023, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Em julho, foram retirados R$ 280 milhões, alta em relação ao mês anterior, quando tinham sido resgatados R$ 270 milhões.

Melhorias

A atual fase do SVR tem novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também haverá uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.

Além dessas melhorias, há a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.

Expansão

Desde a última terça-feira (3), o BC permite que empresas encerradas consultem valores no SVR. O resgate, no entanto, não pode ser feito pelo sistema, com o representante legal da empresa encerrada enviando a documentação necessária para a instituição financeira.

Como a empresa com CNPJ inativo não tem certificado digital, o acesso não era possível antes. Isso porque as consultas ao SVR são feitas exclusivamente por meio da conta Gov.br.

Agora o representante legal pode entrar no SVR com a conta pessoal Gov.br (do tipo ouro ou prata) e assinar um termo de responsabilidade para consultar os valores. A solução aplicada é semelhante ao acesso para a consulta de valores de pessoas falecidas.

Fontes de recursos

No ano passado, foram incluídas fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado. Eles são os seguintes: contas-corrente ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.

Golpes

O Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O órgão ressalta que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contatar o cidadão. O órgão também pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer tal tipo de pedido.

Fonte: EBC Economia

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