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Política Nacional

Ministro de Lula diz que governo de SP foi avisado sobre chuvas

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Estragos após chuvas em São Sebastião
Reprodução / Instagram Prefeitura de São Sebastião – 19.02.2023

Estragos após chuvas em São Sebastião


O Governo de São Paulo recebeu na quinta-feira (16) um alerta sobre as tempestades que chegaram no litoral norte do estado entre sábado (18) e domingo (19). A informação foi dada pelo ministro do Desenvolvimento e Integração Regional , Waldez Góes (União Brasil).

“Nesse caso específico, todos nós fomos alertados”, explicou em entrevista para a GloboNews nesta terça (21). Ele também contou que marcou uma reunião com a Defesa Civil após o monitoramento do Cenad (Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres) e do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais).

“Então, com o monitoramento do litoral norte indicando essa possibilidade de chuvas muito fortes, na 5ª feira [16.fev], a Defesa Civil Nacional se reuniu com Defesa Civil Estadual de São Paulo, do Rio e de Minas para fazer alinhamento de alertas, de comunicação”, completou.

Waldez contou que conversou com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e os governos municipais e do estado trabalharam para evitar impactos das tragédias.

“O próprio comandante do Corpo de Bombeiros de São Paulo fez muitas incursões em rádios, televisão, WhatsApp, SMS. Mas, a bem da verdade, todos nós sempre achamos que não vai ser um problema do tamanho que vai ser anunciado, se acontecer, não vai ser com a gente […] A gente torcendo para que não se confirme as possibilidades do desastre. O que ocorreu? Aconteceu o desastre”, pontuou.

Ministro critica Bolsonaro

Ele também criticou o ex-presidente Bolsonaro por ter destinado uma quantia muito pequena para o combate de tragédias em 2023.  Segundo ele, a gestão passada deixou só R$ 25 mil para atender desastres, como as tempestades que afetaram o litoral norte de São Paulo.

“Não temos problemas de recursos orçamentários e nem financeiros. Para dar resposta a desastres, a previsão era de só R$ 25 mil, que estavam no orçamento de 2023. No entanto, a medida provisória corrigiu isso e temos recursos suficientes para o apoio”, declarou o ministro do governo Lula em entrevista para o Portal UOL.

Waldez Góes explicou que a PEC da Transição, muito criticada pela imprensa e setores do mercado financeiro, foi fundamental para que a Defesa Civil tivesse recursos para ajudar as cidades com problemas desastres naturais.  Ele ainda relatou que há um plano para evitar novas catástrofes em locais de risco.

“Temos o levantamento de 14 mil pontos no Brasil com risco muito alto de deslizamento. Aproximadamente 4 milhões de pessoas vivem nessas regiões já mapeadas pelo governo. É fundamental haver continuidade em programas habitacionais de demanda dirigida. É uma alternativa que precisa ser constante”, comentou.


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Fonte: IG Política

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Política Nacional

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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