Para incentivar cada vez mais a utilização de energia limpa no Estado, projetos para instalação de energia solar nas empresas poderão ser financiados na Desenvolve MT (Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso) pela linha de crédito empresarial Invest e Invest Mix.
Destinado ao microempreendedor individual (MEI), micro e pequena empresa, o programa permite financiar aquisição e instalação dos componentes para a geração de energia solar de R$20 mil até R$1 milhão.
As taxas de juros variam de 1% até 1,20% ao mês, de acordo com a linha de crédito escolhida, com bônus de adimplência de 30% para pagamento em dia na fase de amortização, e pode ser financiado em até 72 vezes.
Após a aprovação do crédito, é necessário apresentar o projeto de instalação de energia solar aprovado pela companhia de energia do Estado.
A agência, como signatária dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Organizações das Nações Unidas (ONU), tem como foco proporcionar financiamentos que estejam em sintonia com os ODS 07, neste caso, para melhoria da eficiência energética nas empresas.
A energia solar tem se tornado uma opção cada vez mais atrativa para empresas que buscam uma fonte de energia renovável, além de gerar economia nos custos de produção gerando um crescimento sustentável. A costureira Marlene da Silva Gomes é um exemplo, procurou a agência pela terceira vez, mas agora para investir no projeto de energia solar para a empresa dela, a Sula Confecções, localizada em Cuiabá, no bairro Planalto.
Trabalhando em casa e com oito máquinas de costura funcionando diariamente para atender a clientela, a conta de energia elétrica estava entre os principais custos e pesava nos cálculos mensais da empresa.
Ela conta que pagava mensalmente R$600 reais por mês de energia elétrica e em meses de muito fluxo de trabalho a conta chegou a R$900. Agora com a instalação das placas vai gerar uma potência de 600 kWh hora por mês, o suficiente para atender as demandas da empresa, além de garantir mais conforto, economia e reinvestimentos nos negócios.
“Foi um bom negócio, foi feito o estudo e resolvi apostar, instalamos nove placas solares que vão ajudar a reduzir o custo a médio prazo, o que eu pagava de conta de luz vou pagar de financiamento, e ainda vou conseguir trazer mais conforto para o ambiente de trabalho instalando um aparelho de ar condicionado”, conta.
A instalação das placas de energia solar foi recente, o impacto nos custos ainda não foi sentido pela empreendedora, mas ela garante que a implementação vai gerar economia para o seu negócio.
Para o presidente interino da Desenvolve MT, Willian Moraes, o governo de Mato Grosso reforça seu compromisso em colaborar para promover mudanças em uma agenda global, que priorize o baixo impacto ambiental, fomentando o consumo de energia renovável, oferecendo acesso aos pequenos negócios.
“Financiar projetos de energia solar é mais um passo importante para impulsionar o desenvolvimento sustentável no estado, trazendo economia, aumentando a competitividade e a capacidade de reinvestimentos nas empresas”, explica.
Quem tiver interesse em obter mais informações, pode acessar o site https://www.desenvolve.mt.gov.br/invest-mix ou pode entrar em contato pelos telefones (65) 3613-7900 ou whatsapp de atendimento (65) 98421-0356.
A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil de Mato Grosso, deflagrou, nesta sexta-feira (01.11), a Operação Retalia para cumprir 10 mandados de busca e apreensão contra investigados por integrar uma organização criminosa armada.
As ordens de busca e apreensão, deferidas pela 5ª Vara Criminal da Comarca de Sinop (especializada contra o crime organizado), são cumpridas em diversos endereços na cidade de Lucas do Rio Verde.
Também são cumpridos mandados de quebra de sigilo de dados e de medidas cautelares, como comparecimento mensal em juízo ou à delegacia para justificar atividades e endereço, recolhimento domiciliar noturno e monitoração eletrônica.
Durante o cumprimento dos mandados, dois suspeitos foram detidos em flagrante por tráfico de drogas, além de um simulacro de arma de fogo apreendido pelos policiais.
A investigação foi instaurada para apurar tentativas de intimidação de membros de facção contra as forças de segurança pública no município de Lucas do Rio Verde. A GCCO identificou dez suspeitos. Entre eles, está uma mulher responsável por armazenar armas para a facção criminosa.
O nome da operação deriva do latim retaliare (revidar ou retaliar) e simboliza a resposta firme do Estado contra as ações criminosas do grupo investigado.