A presidente da Comissão Europeia , Ursula Von Der Leyen , visitou o Brasil nesta segunda-feira (12), e participou de uma reunião bilateral com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O encontro ocorreu no Palácio do Planalto, em Brasília, e discutiu sobre os instrumentos adicionais nos acordos da União Europeia com o Brasil.
Lula disse durante uma coletiva de imprensa, logo após a conversa com Ursula , que possui algumas preocupações com os instrumentos adicionais, bem como o aumento das obrigações e das imposições de sanções, caso haja o descumprimento.
“Expus à presidente Van Der Leyen as preocupações do Brasil com o instrumento adicional ao acordo apresentado pela União Europeia em março deste ano, que amplia as obrigações do Brasil e as torna objeto de sanções em caso de descumprimento”.
O presidente acrescenta que “a premissa que deve existir entre parceiros estratégicos é a da confiança mútua e não de desconfiança e sanções”.
Dentre os assuntos discutidos na reunião está os acordos feitos entre os blocos econômicos Mercosul e União Europeia . Ursula afirmou que ambos os líderes acreditam que é necessário a concluir o acordo firmado entre os blocos, que vem sendo discutido desde 1999, e foi assinado em 2019. Vale ressaltar que ele necessita ainda de ratificações dos países.
A presidente da Comissão Europeia crava que o bloco tem “a ambição de terminar o quanto antes, o mais tardar até o final do ano”.
Além disso, foram discutidos assuntos como o das mudanças climáticas. Segundo Lula , eles concluíram que há a necessidade de uma reformulação da governança global e das expectativas criadas sob a presidência brasileira no G20. “Indiquei que nossas prioridades incluirão o desenvolvimento sustentável, centrado no combate à mudança do clima, à pobreza e à desigualdade”, afirmou.
O presidente completa: “O planeta não suporta mais as pressões de uma globalização predatória do ponto de vista ambiental, social e econômico. Essa preocupação levou o Governo brasileiro a sediar em Belém, em agosto próximo, a Cúpula dos Países Amazônicos.”
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.