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MATO GROSSO

Nota de pesar

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É com pesar que o Poder Judiciário de Mato Grosso comunica o falecimento da servidora Elza Bernadete Humberger, da 2ª Vara Cível de Várzea Grande, ocorrido nesta segunda-feira (12 de junho).
 
Dona Elza tinha 72 anos e as causas de sua morte foram choque séptico, sepse (agravamento de infecção), diabetes e obesidade, de acordo com o atestado de óbito.
 
Ela era muito querida e admirada pelos colegas de trabalho. Sua história foi contada pela Coordenadoria de Comunicação no Dia da Mulher em 2021.
 
Mãe de cinco filhos, avó de 17 netos e bisavó de 8 bisnetos, Elza começou a trabalhar aos 14 anos como professora. Mais tarde, comandou a área de tráfego de uma empresa de transporte rodoviário, enquanto estudava à noite. Criou os filhos e ajudou a criar os netos e bisnetos.
 
Aos 47 anos, prestou o concurso do Poder Judiciário como agente de serviços gerais e foi nomeada no ano seguinte, começando sua história no Poder Judiciário de Mato Grosso em 1999. Aos 53 anos, após cursar a faculdade de Letras e fazer vários cursos de qualificação, tornou-se auxiliar judiciária da 2ª Vara Cível, onde permaneceu trabalhando até se aposentar.
 
Ela dizia que sempre seguia seu coração para fazer suas escolhas de vida, mesmo quando as pessoas a desmotivavam ou diziam que ela estava velha demais para fazer o que desejava.
 
O velório será realizado em Várzea Grande, na Capela Santo Antônio, Sala 1, a partir das 17h. A capela está localizada na Avenida Alzira Santana, nº 501, Nova Várzea Grande.
 
À família enlutada, as condolências do Poder Judiciário de Mato Grosso.

#Paratodosverem
Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual.
Descrição de imagem: foto vertical colorida de dona Elza sentada olhando para a câmera e sorrindo. Ela é uma mulher branca, com cabelos grisalhos e usa óculos.
 
Mylena Petrucelli
Núcleo de Comunicação Interna 
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT 
comunicacao.interna@tjmt.jus.br

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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