Connect with us

MATO GROSSO

MPMT adere à campanha do Pacto Nacional pela Consciência Vacinal

Publicado

em

“Cada família cuida de sua criança e a vacina cuida de todos”. Este é o mote do jingle que o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) lançou nesta segunda-feira (12), como parte da campanha de comunicação do Pacto Nacional pela Consciência Vacinal. O Ministério Público do Estado de Mato Grosso apoia a iniciativa e no próximo dia 30, às 17h30, no auditório das Promotorias de Justiça de Cuiabá, assinará o Pacto para união de esforços no compromisso de desenvolver ações para conscientizar a população acerca da importância da vacinação prevista no Programa Nacional de Imunização (PNI). A iniciativa contará com a participação do Governo do Estado.

A adesão dos Estados ao Pacto Nacional pela Consciência Vacinal é coordenada pela Presidência e pela Comissão da Saúde (CES) do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Lançado em 30 de novembro de 2022, o pacto já conta com dezenas de adesões, incluindo unidades do Ministério Público, Estados e Municípios.

As ações são desenvolvidas por meio do estímulo à atuação dialogada e proativa de todos os órgãos e entidades participantes e por amplas campanhas de comunicação social para buscar a adesão da população ao PNI, como resultado da conscientização da importância, da segurança e da eficácia das vacinas, bem como dos riscos atuais do retorno de doenças transmissíveis já erradicadas no país.

Campanha – A fim de reforçar a importância do cuidado familiar por meio da vacinação, nada mais significativo do que fazer o dever de casa e realizar a campanha dentro dela: o jingle foi gravado pela Secretaria de Comunicação do CNMP, nas dependências da própria instituição, com a voz e a participação voluntárias de crianças que possuem laços familiares com colaboradores do órgão.

A partir do reconhecimento do cuidado que os responsáveis têm com suas crianças nas atividades básicas do dia a dia, o jingle ilustra situações do cotidiano para chamar a atenção do público de forma lúdica. Em seguida, convida para a atitude: tomar a vacina.

O presidente da Comissão de Saúde, conselheiro Jayme Martins de Oliveira Neto, ressalta que assim como as demais peças da campanha, a mensagem musical busca conscientizar a população sobre a importância das vacinas previstas no Plano Nacional de Imunização, que são oferecidas de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde, e cujos índices de cobertura vem caindo muito no Brasil.

O primeiro foco da campanha é a vacina contra a poliomielite, cuja cobertura vacinal foi uma das que mais caíram nos últimos anos. Dados da Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI), da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), apontam que a cobertura vacinal completa contra a poliomielite caiu de 100% para apenas 69,26% do público-alvo, entre os anos de 2013 e 2021.

Revista – Além do jingle, o CNMP lança amanhã, 13 de junho, em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT), uma revista em quadrinhos também voltada à conscientização do aumento da cobertura vacinal do PNI.

No gibi, os personagens Dona Graça, Brígida, Alex, Bete, Otávio, Pedrinho, Margareth e Ivan falam sobre a necessidade de desmentir notícias falsas, conhecidas como fake News, sobre as vacinas.

Fonte: Ministério Público MT – MT

Continue Lendo

MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

Publicado

em

Por

A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora