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Agronegócio

Unilasalle tem atuação importante na formação de engenheiros na região de Lucas do Rio Verde

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As engenharias desempenham um papel fundamental no desenvolvimento em diversos campos de nossa civilização, principalmente em regiões de alto desenvolvimento, como no Estado de Mato Grosso.

Da indústria ao campo, a aplicação de tecnologias, o aprimoramento da produtividade, a melhoria da eficiência do setor agrícola, no transporte, armazenagem, construção de infraestrutura, em tudo tem a mão de um engenheiro.

Para o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT), Juares Silveira Samaniego, apesar do grande número de profissionais atuando no Estado, a dinâmica do desenvolvimento mato-grossense principalmente no setor do agronegócio, exige cada vez mais profissionais.

“A importância da engenharia em Mato Grosso é indiscutível, principalmente devido à relevância do setor agrícola no estado. Com uma área de plantio que se aproxima dos 12 milhões de hectares, a engenharia desempenha um papel fundamental no desenvolvimento e expansão desse segmento”.

“Engenheiros agrônomos, por exemplo, desempenham um papel crucial na agricultura, trabalhando no desenvolvimento de técnicas e tecnologias para melhorar a produtividade das culturas, garantir a sustentabilidade ambiental e enfrentar os desafios enfrentados pelos agricultores”.

Isan Rezende e Juares Samaniego

“Na outra ponta, os engenheiros civis, de produção e mecânicos desempenham um papel fundamental nos mais diversos campos, como por exemplo, no desenvolvimento da infraestrutura – estradas, pontes e sistemas de transporte -, com foco na logística e na melhoria das condições de escoamento da produção agrícola.

Outro exemplo está no setor ferroviário – Mato Grosso tem projetadas as construções de três novas ferrovias, nas quais o trabalho do engenheiro será essencial”, citou o presidente do Crea.

Para ele, a estrutura oferecida pelo Centro Universitário Unilasalle, na região de Lucas do Rio Verde, garante uma formação adequada para os futuros profissionais de engenharia.

A Unilasalle tem laboratórios especializados, salas de aula equipadas e bibliotecas atualizadas, os alunos têm acesso a recursos e ambientes propícios para o aprendizado e prática das disciplinas da engenharia, então, tudo isso contribui para uma formação de qualidade e preparação de engenheiros capacitados para os desafios do mercado de trabalho”, completou Samaniego.

INFRAESTRUTURA – O presidente Federação dos Engenheiros Agrônomos de Mato Grosso (Feagro-MT), Isan Rezende também destacou a importância da presença e da forte infraestrutura oferecida pela Unilasalle na região de Lucas do Rio Verde. “A engenharia desempenha um papel essencial no crescimento e desenvolvimento de Mato Grosso, especialmente no setor agrícola e a região de Lucas precisa se fortalecer no campo das engenharias”.

Na opinião de Isan, que também é membro do conselho do CREA MT, A região de Lucas do Rio Verde possui um grande potencial de crescimento, principalmente devido à sua relevância no setor agrícola. “A presença da Unilasalle, com toda estrutura de ensino que oferece, tem um papel crucial na formação de qualidade o que vai garantir o desenvolvimento e aprimoramento das atividades agrícolas, além de contribuir para o progresso geral da região”, frisou Izan.

A mesma visão tem Marcos Pinto Gade, coordenador do curso de engenharia civil do Centro Universitário Unilasalle Lucas do Rio Verde, engenheiro civil e mestre em ciência e tecnologia. Ele explica que a região de Lucas do Rio Verde tem um papel fundamental para o desenvolvimento de Mato Grosso, principalmente no setor agrícola, e a presença da Unilasalle, com toda a estrutura que oferece garante a formação de bons engenheiros.

“A Unilasalle possui um corpo docente altamente capacitado e bem avaliado, laboratórios para atender ao curso de engenharia em todas as suas necessidades e tudo isso nos proporciona as condições necessárias para promover uma formação de qualidade e capacitar profissionais para atender às demandas do mercado, seja na região de Lucas, seja em qualquer parte de Mato Grosso ou do Brasil”.

“Nossa instituição oferece um currículo que abrange desde projetos de construção até obras de saneamento básico, preparando os alunos para atuarem de forma eficiente na elaboração e execução de projetos. Nossos laboratórios, incluindo o núcleo específico de materiais de concreto, nos proporcionam as condições necessárias para promover a formação sustentável e a pesquisa de novos materiais. Com isso, estamos sempre atualizados em relação às práticas e tecnologias mais recentes no campo da Engenharia Civil”, frisou Gade.

SAIBA MAIS:
Conheça os diversos campos de atuação das engenharias:

Engenharia agrária: atua no planejamento e gestão de propriedades rurais, manejo e conservação de recursos naturais, assistência técnica e extensão rural, desenvolvimento de projetos agrícolas e de pesquisa e inovação, buscando o aumento da produtividade, e contribuindo para o desenvolvimento sustentável da agricultura, aprimoramento da produtividade, da qualidade dos produtos e da preservação do meio ambiente.

Engenharia Civil: atua em projetos e construção de edifícios, infraestrutura urbana, pontes, estradas, barragens e sistemas de água e saneamento.

Engenharia Mecânica: Projeto, análise e fabricação de máquinas, motores, veículos, sistemas de energia, robótica e automação industrial.

Engenharia Elétrica: Projeto, desenvolvimento e manutenção de sistemas de energia elétrica, eletrônica, controle e automação, telecomunicações e sistemas embarcados.

Engenharia Eletrônica: Projeto e desenvolvimento de dispositivos eletrônicos, circuitos integrados, sistemas de comunicação, sistemas de áudio e vídeo, entre outros.

Engenharia de Computação: Projeto, desenvolvimento e implementação de sistemas de hardware e software, redes de computadores, inteligência artificial, segurança cibernética e internet das coisas.

Engenharia Química: Projeto e operação de processos industriais, produção de produtos químicos, petroquímicos, farmacêuticos, alimentos e bebidas, além de pesquisa e desenvolvimento de novos materiais.

Engenharia Ambiental: Gestão e controle de recursos naturais, proteção do meio ambiente, tratamento de água e efluentes, gestão de resíduos sólidos e prevenção da poluição.

Engenharia de Alimentos: Projeto e desenvolvimento de processos de produção de alimentos, garantia da qualidade, segurança alimentar, embalagens e desenvolvimento de novos produtos.

Engenharia de Produção: Otimização de processos industriais, gestão da cadeia de suprimentos, planejamento e controle da produção, gestão da qualidade e melhoria contínua.

Engenharia Aeroespacial: Projeto e desenvolvimento de aeronaves, foguetes, satélites, sistemas de navegação e controle, e exploração espacial.

Esses são apenas alguns exemplos dos campos de atuação das engenharias. Cada área apresenta desafios e oportunidades específicas, e os engenheiros podem atuar em diferentes setores, como indústria, consultoria, pesquisa, desenvolvimento e gestão.

Os engenheiros agrícolas estão envolvidos em diversas áreas, como o projeto e implementação de sistemas de irrigação, o desenvolvimento de maquinário agrícola, a gestão de recursos hídricos e a análise de dados agrícolas. Eles desempenham um papel importante no desenvolvimento de práticas sustentáveis de agricultura, levando em consideração aspectos ambientais, econômicos e sociais.

Além disso, a Engenharia Agrícola contribui para a segurança alimentar, auxiliando na produção e no processamento de alimentos, na conservação dos recursos naturais e na redução do impacto ambiental da atividade agrícola.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Rondônia se destaca na aplicação do Projeto Paisagens Sustentáveis

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O Estado de Rondônia tem se destacado na aplicação do Projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia, focado em ajudar agricultores familiares na regularização ambiental de suas propriedades, especialmente em áreas de preservação permanente (APP) e reservas legais (RL).

Em parceria com a Ecoporé, contratada pela Conservação Internacional do Brasil (CI-Brasil) a partir de demanda da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (SEDAM), o projeto tem avançado sem grandes dificuldades e com apoio técnico essencial para agricultores que, sem essa ajuda, enfrentariam barreiras financeiras significativas para realizar a recomposição ambiental.

Até agora, o projeto distribuiu gratuitamente materiais como mourões, palanques, arame e catracas, facilitando a construção de cercas para isolamento de áreas. Esse isolamento é crucial para impedir o pisoteio de animais e proteger fontes de água, favorecendo a regeneração natural e prevenindo incêndios nas áreas protegidas.

Além disso, para o próximo mês, estão planejados o plantio de 200 mil mudas e a semeadura de mais de 8 toneladas de sementes nas áreas isoladas, que vão contribuir para a recomposição da vegetação nativa e a proteção das margens dos cursos d’água. O projeto tem uma meta ambiciosa de restaurar 500 hectares de áreas degradadas até 2025, abrangendo municípios na região da BR-429 e Zona da Mata, incluindo Alta Floresta D’Oeste, Cacoal, Santa Luzia D’Oeste e São Miguel do Guaporé.

Para a execução do projeto, são utilizados recursos do Fundo Verde para o Clima e do Banco Mundial, o que possibilita que os agricultores recebam não apenas materiais, mas também assistência técnica especializada para a restauração ambiental.

PROJETO – O Projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia é uma iniciativa de grande alcance que busca integrar conservação e práticas sustentáveis em uma região que abrange o Brasil, Colômbia e Peru. No Brasil, ele é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), em alinhamento com órgãos federais e estaduais focados na Amazônia. Este projeto regional é financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e implementado com a ajuda do Banco Mundial, com um orçamento inicial de US$ 60,33 milhões e duração planejada entre 2018 e 2023.

A primeira fase do projeto se concentrou em várias metas estratégicas, incluindo a conservação de biodiversidade, recuperação de áreas degradadas, aumento de estoques de carbono, promoção de manejo florestal sustentável, e fortalecimento de políticas de conservação. O FUNBIO (Fundo Brasileiro para a Biodiversidade) e a Conservação Internacional do Brasil foram as principais agências executoras desta fase.

Com a fase 2, iniciada em 2021 e prevista para ir até 2026, o projeto ganha um financiamento adicional, mantendo o objetivo de promover uma gestão mais integrada e sustentável das paisagens e ecossistemas. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) assume a execução desta fase, que traz algumas mudanças. Uma das principais diferenças é que, em vez de criar novas unidades de conservação, o foco agora é fortalecer a gestão de áreas já existentes e promover práticas de manejo sustentável em vastas extensões de terras. Na região do Rio Negro, por exemplo, a fase 2 se dedicará à consolidação de áreas como a Reserva da Biosfera da Amazônia Central e outros sítios importantes.

As metas para essa fase incluem a recuperação de 1.200 hectares, manutenção de 28.000 hectares de áreas já em processo de recuperação, e consolidação de 4 milhões de hectares de Unidades de Conservação fora do programa ARPA. Além disso, o projeto visa incentivar práticas de manejo sustentável em 300 mil hectares de propriedades rurais e melhorar a gestão de 11,9 milhões de hectares de instrumentos de gestão territorial.

Fonte: Pensar Agro

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