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Estudo indica que temporais estão mais frequentes no Rio de Janeiro

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Uma pesquisa do Centro de Operações da Prefeitura do Rio (COR) identificou um aumento dos eventos com chuva muito forte ao longo do tempo. Divulgado nesta sexta-feira (9), o levantamento foi realizado a partir da base de dados do Sistema Alerta Rio, cuja série histórica começou em 1997. Desde então, a capital fluminense contabilizou 175 dias em que houve precipitações acima de 50,1 milímetros no período de uma hora.

A análise se concentrou nos meses considerados mais chuvosos: de dezembro a abril. Os registros mostram que os temporais que acontecem nesta parte do ano ocorreram com mais frequência na segunda metade da série histórica.

De 1997 a 2009, foram contabilizados 74 dias com precipitações acima de 50,1 milímetros no período de uma hora. Entre 2010 e 2023, foram 101 dias. Significa que 58% do total registrado em cerca de 25 anos ocorreram a partir da década passada.

O levantamento mostra, ainda, os seis anos que tiveram mais de 10 dias com temporais: 1998, 2010, 2013, 2015 e 2018. Esses dados reiteram a maior frequência de chuvas muito fortes a partir da última década. Em 2023, oito dias registraram precipitações acima de 50,1 milímetros no período de uma hora.

Uma nota divulgada pelo Centro de Operações da Prefeitura do Rio exibe uma análise da meteorologista do Alerta Rio, Juliana Hermsdorff. Ela relaciona os dados levantados com os efeitos do aquecimento global.

“Estudos climáticos de grandes centros mundiais de meteorologia já comprovam o aumento da frequência de eventos climáticos extremos em diversas regiões do mundo. Os dados históricos do Alerta Rio apontam também nesta direção, com um aumento da frequência de chuvas muito fortes em uma hora, entre dezembro e abril, na cidade do Rio de Janeiro nos últimos 25 anos”, explica a meteorologista.

O levantamento apresenta, também, um recorte com dados de fevereiro. Em 2023, este mês registrou um acumulado de 222,4 milímetros de precipitação no Rio de Janeiro. É o quarto maior volume desde o início da série histórica. Fica abaixo apenas de 1998, 2019 e 2020, quando fevereiro contabilizou o recorde de 319,8 milímetros.

Uso dos dados

Por meio da nota divulgada, o Centro de Operações da Prefeitura do Rio destaca que vem firmando parcerias para desenvolvimento de pesquisas utilizando os seus dados, citando o acordo com a Universidade de Columbia, dos Estados Unidos. Em março, a prefeitura da capital fluminense e a instituição estrangeira lançaram o Climate Hub Rio, um centro dedicado a estudos sobre clima e meio ambiente. O município garantiu recursos para financiar a iniciativa até 2024.

De acordo com o Centro de Operações, após 12 anos de serviços, a base de dados e o aprimoramento tecnológico têm permitido que o Rio de Janeiro desenvolva um trabalho de inteligência e ofereça respostas rápidas e eficientes para ocorrências de chuva. Além disso, com base nas informações reunidas, foram definidos protocolos junto a diversos órgãos públicos, envolvendo fechamento de pistas, acionamento de sirenes e posicionamento de equipes.

Fonte: EBC GERAL

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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