De acordo com o governo estadual de São Paulo, sete corpos já foram identificados e liberados para o sepultamento . São dois homens adultos, duas mulheres adultas e três crianças.
A Secretaria de Estado da Saúde informa que foram atendidos 18 adultos e cinco crianças , até o momento, no Hospital Regional do Litoral Norte (HRLN). Deste total, seis estão em estado grave e 13 estáveis. Outros dois pacientes já receberam alta hospitalar e outras duas, uma grávida e uma puérpera, foram transferidas para o Hospital Stella Maris, unidade de saúde em Guarulhos (SP).
Os esforços de resgate se concentram em bairros mais atingidos, principalmente, nos da costa sul de São Sebastião, entre eles, a Vila do Sahy , região que teve o maior número de vítimas.
Outro bairro severamente afetado pelo desastre foi Juquehy . Entre segunda (20) e terça (21), o Corpo de Bombeiros registrou um novo deslizamento de terra no local. O bairro é afastado e seus acessos por terra estão bloqueados devido ao desastre.
Mais de 500 pessoas, entre servidores das forças de segurança e resgate do Governo do Estado de São Paulo, das Forças Armadas, da Polícia Federal, da prefeitura municipal de São Sebastião e voluntários, realizam os trabalhos, de acordo com o governo de São Paulo.
Ainda de acordo com o governo estadual, o Comando de Aviação da Polícia Militar e o Exército Brasileiro ampliaram o número de aeronaves dedicadas aos trabalhos de resgate, salvamento e identificação das vírtimas. Atualmente, 14 helicópteros estão à disposição . As aeronaves têm a vantagem de chegar a locais de difícil acesso.
Situação das estradas
Além de fazer a busca de vítimas, as equipes de resgate também trabalham para desobstruir a rodovia Rio-Santos e possibilitar o acesso por terra. No momento, são dois os pontos de interdição total — Guaecá e Praia Preta —, e outros 10 com bloqueios parciais após deslizamentos de terra, entre eles, o trecho de Maresias.
A Mogi-Bertioga continua totalmente bloqueada e não tem previsão de liberação. A rota alternativa entre o litoral e São Paulo é a Rodovia dos Tamoios (SP-99), que já foi liberada.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.