Nesta terça-feira (21), o governo estadual informou ter identificado sete dos 44 mortos em decorrência dos desastres após as chuvas no litoral norte de São Paulo . Segundo as informações, ao menos três vítimas fatais são crianças e, outras quatro, são dois homens e duas mulheres.
“Equipes do município com psicólogas e assistentes sociais fazem um trabalho de acolhimento dos familiares das vítimas”, afirma o comunicado.
Em todo o estado, há 1.730 desalojados e 766 desabrigados em decorrência das chuvas . O governo afirma que os trabalhos de busca e salvamento seguem sem interrupção.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, 18 adultos e cinco crianças vítimas das chuvas foram atendidas no Hospital Regional do Litoral Norte (HRLN). “Deste total, seis estão em estado grave e 13 estáveis”, conforme o comunicado.
Outros dois pacientes já receberam alta hospitalar e mais duas, uma grávida e uma puérpera, foram transferidas para o Hospital Stella Maris, que também fica na região.
O governo estadual também diz que as unidades de saúde do estado no litoral norte estão em alerta para receber possíveis feridos desde o último domingo (19).
Sobe número de mortos
Na manhã de hoje, as equipes de resgate retomaram os trabalhos de busca e o balanço do governo confirmou que o número de mortos em decorrência das chuvas subiu de 40 para 44, sendo 43 em São Sebastião e uma em Ubatuba , até o momento.
As equipes concentram esforços, principalmente, em bairros da costa sul de São Sebastião, como a Vila do Sahy, região que teve maior número de vítimas.
Juquehy foi outro bairro severamente afetado pela tempestade e, entre segunda (20) e terça, o Corpo de Bombeiros registrou um novo deslizamento de terra no local. O bairro fica a cerca de 50 km da região central e o acesso por terra está bloqueado devido aos estragos causados pela chuva.
Veja aqui como doar para as vítimas das chuvas no litoral norte de São Paulo .
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.