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MATO GROSSO

Magistratura e Sociedade: entrevista com professor Jonas Mendes fala sobre religião, filosofia e fé

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Já está no ar a 20ª edição do programa Magistratura e Sociedade, com uma entrevista do professor mestre Jonas Júnior Mendes. A iniciativa, promovida pela Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT), conta com a participação do juiz Gonçalo de Antunes de Barros Neto e pode ser conferida no canal oficial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso no YouTube.
 
Graduado em Filosofia, Pedagogia e Teologia, o entrevistado tem especialização em Teologia do Novo Testamento. É mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Mato Grosso com a dissertação “O indeterminado na Filosofia, na Ciência e na Matemática: sua tradução para os números transreais”. Jonas tem experiência na área de educação, e atua como professor de Filosofia, Sociologia Geral e Jurídica, e Teologia.
 
Na entrevista, Jonas Mendes falou sobre diversos assuntos relacionados à filosofia, teologia, religião e a importância da fé. “Algumas pessoas dizem assim ‘eu não creio em Deus porque há muita maldade no mundo’. Bom, Tomás de Aquino vai dizer ‘como que você pode olhar para o mundo e dizer que o mundo é mau se você não crê em um padrão que esteja fora do mundo para você julgar?’ Ou seja, tem que existir um padrão fora do mundo. Esse padrão é Deus. Se não existe esse padrão, então não posso dizer que o mundo é bom e nem mal, porque não existe um padrão”, afirmou.
 
Jonas Mendes, que é autor do livro “Livre Arbítrio e soberania divina” e coautor do livro Hermenêutica: uma introdução à interpretação bíblica”, trouxe à tona uma série de questionamentos para reflexão. “O universo não é eterno. Ele passou a existir em determinado momento. Se o universo passou a existir, ele tem uma causa para sua existência. Qual é a causa da existência do universo? Então, tempo, matéria, espaço e energia passaram a existir em um único momento, segundo a teoria do Big Bang.
 
Então quem fez com que o universo viesse a existência tem que estar fora do tempo e do espaço. Não pode ser matéria, espírito e não pode ser meramente energia. Tem que ser um ser pessoal.”
 
 
 
Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Peça publicitária colorida com foto de homem. Texto: Magistratura e Sociedade – Convidado Jonas Júnior Mendes – assista agora! 20ª edição. Assina a peça o logo do Poder Judiciário de Mato Grosso.
 
Lígia Saito
Assessoria de Comunicação
Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT)
 
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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