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POLÍCIA

Polícia Civil investiga suposta tortura e descobre falsa comunicação de crime

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Uma investigação da Delegacia da Polícia Civil de Confresa, concluída nesta terça-feira (06.06) sobre um suposto crime de tortura ocorrido na semana passada, apurou que a pessoa que se passou por vítima na realidade se automutilou em uma tentativa de causar comoção e reatar um relacionamento.

A Polícia Civil recebeu um registro da vítima que relatou que no dia 29 de maio, por volta das 19h30, teria sido capturada por quatro pessoas encapuzadas, que a colocaram em um veículo Golf e a levaram para uma região de mata. No local, os agressores teriam cortado as orelhas do homem durante uma sessão de tortura e em seguida o liberaram no centro da cidade de Confresa.

A partir da investigação instaurada, a Polícia Civil apurou que a suposta vítima estava passando a por problemas conjugais e se automutilou, cortando as próprias orelhas, para causar sentimento de pena e tentar reatar o relacionamento com a ex-companheira.

Os policiais civis apuraram que no mesmo dia em que supostamente o homem foi torturado, ele pesquisas em sítios da internet usando os seguintes termos: “como cortar orelha de cachorro”; “como cortar orelha de um homem” e “quais os perigos”. No mesmo dia, à noite, ele se automutilou e dois dias depois procurou a polícia relatando ter sido vítima de tortura.

A Delegacia da Polícia Civil empregou vários policiais na investigação, devido à gravidade da denúncia. Inicialmente, uma pessoa suspeita apontada pelo comunicante chegou a ser investigada.

Após descobrir que tudo se tratava de uma farsa, a Polícia Civil concluiu as investigações e o comunicante da falsa tortura responderá pelo crime de denunciação caluniosa, cuja pena pode chegar até oito anos de reclusão.

“A Polícia Civil alerta que falsa comunicação perante os órgãos policiais é crime e atrapalha o andamento de casos importantes de crimes graves como homicídios, estupros, tráfico, entre outros”, alertou o delegado Victor Donizete de Oliveira.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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POLÍCIA

Polícia Civil reuni cerca de 200 servidores para debater sobre saúde mental

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Cerca de 200 servidores da Polícia Civil de Mato Grosso participaram do “Primeiro Encontro de Saúde Mental: Cuidando das Emoções”, promovido pela Coordenadoria de Gestão de Pessoas, por meio da Gerência de Aplicação de Desenvolvimento Saúde e Segurança.

O evento realizado na tarde de quinta-feira (19.09), no auditório da Acadepol, reuniu policiais civis de várias delegacias de Cuiabá e Várzea Grande. Também participaram de forma on-line servidores do interior do Estado.

O encontro proporcionou momentos de aprendizagem e reflexão sobre temas relevantes para o cuidado da saúde mental, visando à promoção, prevenção e proteção à vida.

Na ocasião, a coordenadora de Gestão de Pessoas, delegada Luciani Barros Pereira Lima, lembrou que o servidor fica tão envolvido com a trabalho ou outros assuntos, que acaba esquecendo de observar a sua saúde física e mental, o que é um fator preocupante em razão da atividade relativa a profissão que lida diariamente com situações de risco e estresse.

“Muitas vezes ignoramos os sinais que o nosso corpo fala e demonstra. A Coordenadoria de Gestão de Pessoas tem trabalhado nesse sentido de orientar, ajudar e acolher o nosso servidor, visando que ele desperte para os cuidados com a saúde e busque sempre o seu bem-estar”, completou a delegada Luciani Barros.

A delegada-geral da Polícia Civil, Daniela Maidel, destacou os projetos relevantes que estão sendo desenvolvidos pela Gestão de Pessoas e que atendem o anseio da Diretoria, uma vez que o maior e principal patrimônio da instituição é o servidor.

“Somos servidores que passamos mais de 30 anos trabalhando em delegacia, vivenciamos momentos de tensão, violência e muitas vezes de solidão, longe da família e amigos. Então, nosso principal objetivo é a valorização do policial civil. Cuidar e tratar da saúde mental de cada profissional é indispensável para que a instituição tenha grandes resultados”, disse a delegada-geral Daniela Maidel.

Abrindo o ciclo de palestras, o médico psiquiatra Rodrigo de Jesus abordou sobre o risco do suicídio, como identificar, agir e prevenir, bem como destacou pontos e fatores de proteção importantes na vida da pessoa.

Já o educador físico Leonardo Jacob abordou sobre os aspectos positivos da atividade física para a saúde mental, que traz benefícios como a redução do estresse, ansiedade e sintomas depressivos.

“Praticar esporte para manter a saúde física aumenta a qualidade do sono, melhora o humor, além de prevenir doenças crônicas como, por exemplo, a pressão alta e diabetes”, pontuou Leonardo Jacob.

Para finalizar, o gerente de Operações Especiais da Polícia Civil, delegado Frederico Murta, falou sobre os desafios contemporâneos da atividade policial e seus reflexos. O delegado da GOE contextualizou acerca das dificuldades enfrentadas nos dias atuais, diante dos desafios que a polícia enfrenta nos cenários social e político.

“Estamos trabalhando uma temática sensível que envolve a importância dos cuidados que nos policiais devemos ter de olhar para sim, prestar atenção nos sinais, buscar sempre uma forma de manter a saúde física e mental para continuarmos firme nesse combate diário”, finalizou Frederico Murta.

Setembro Amarelo

É uma campanha de conscientização e prevenção ao suicídio. O mês de setembro foi escolhido para a campanha porque, desde 2003, o dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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