O governo da Ucrânia e perfis de aliados da Otan postaram três fotos de soldados ucranianos com emblemas nazistas estampados em seus uniformes desde o início da guerra. Uma dessas imagens foi publicada em abril deste ano.
As imagens foram apagadas, mas reverberaram em falas acusatórias do presidente russo Vladimir Putin.
Entre os comentários já feitos por Putin, há o de que a Ucrânia deve ser “desnazificada”.
O levantamento das fotos foi feito pelo The New York Times . Uma das fotos, postada pelo Ministério da Defesa da Ucrânia, mostra um militar ucraniano usando um emblema com uma caveira.
O símbolo, conhecido como Totenkopf , representa uma divisão nazista que coordenou campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial.
De acordo com o jornal, alguns dos símbolos usados pelos soldados nas fotos são replicados por grupos de extrema direita em todo o mundo.
Em resposta ao Times , o Ministério da Defesa da Ucrânia disse que a postagem foi deletada pois pode ser interpretada de forma ambígua: “Ressaltamos que a Ucrânia condena categoricamente qualquer manifestação do nazismo” .
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que é judeu , também nega acusações de nazismo desde o início da guerra.
O jornal americano que está na apuração do caso também destaca que grupos judaicos e organizações que combatem a propagação de discurso de ódio ainda não se manifestaram sobre o ocorrido .
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.