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Política Nacional

Padilha acusa Bolsonaro de desmontar estrutura de prevenção a desastre

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Ministro Alexandre Padilha
Reprodução

Ministro Alexandre Padilha


O ministro das Relações Institucionais , Alexandre Padilha (PT), detonou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em postagem feita nesta segunda-feira (20), no perfil no Twitter, o petista acusou o governo anterior de desmontar “toda a estrutura de prevenção” com desastres.

“Infelizmente o governo anterior desmontou toda a estrutura de prevenção e cuidados com desastres, estava com orçamento quase zero. Precisamos recuperar esse apoio que o governo federal sempre deu a estados e municípios”, disse Padilha, fazendo referência aos temporais no litoral norte de São Paulo, que deixaram até o momento 37 mortos.

O estado de São Paulo decretou três dias de luto pelas mortes que ocorreram no litoral norte do estado por causa das fortes chuvas. O decreto foi assinado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

O chefe do Executivo paulista também confirmou a transferência do seu gabinete para São Sebastião (SP), cidade mais afetada pela tempestade. O governante explicou que a alteração tem como objetivo acelerar o trabalho de recuperação dos municípios prejudicados.

O governador se reuniu com o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e com o prefeito Felipe Augusto (PSDB).  Os três conversaram e formaram um plano de ações para serem realizados pelos governos federal, estadual e municipais.

Seis cidades estão em estado de calamidade.  O decreto permite que a União libere com maior agilidade recursos, equipamentos e apoio logístico.

Vítimas

São 37 mortes em decorrência das chuvas no litoral norte paulista. Somente em São Sebastião, 36 pessoas morreram após temporais devastarem a cidade. Em Ubatuba, há uma vítima. A última atualização é da noite desse domingo (19).

Segundo dados do governo de São Paulo, mais de 550 pessoas tiveram que deixar as casas em que vivem no litoral após as tempestades. Até as 19h de ontem, foram contabilizadas 228 desalojados, que se deslocaram para casas de parentes, e 338 desabrigados, que foram encaminhados a abrigos públicos.

Para ajudar as pessoas que foram afetadas pelos estragos da chuva, prefeituras e Organizações Não-Governamentais (ONGs) estão arrecadando doações  em dinheiro ou itens básicos.

Veja como ajudar:

Para quem mora na região, a Prefeitura de São Sebastião está arrecadando itens pessoalmente.

O que doar?

– Água potável;

– Alimentos não perecíveis;

– Materiais de limpeza;

– Água sanitária;

– Roupas;

– Calçados;

– Itens de higiene pessoal;

– Roupas de cama;

– Fraldas infantis e adultas;

– Colchões;

– Móveis;

– Eletrodomésticos;

– Ração para pets.

Para saber mais detalhes,  clique no link aqui.


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Fonte: IG Política

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Política Nacional

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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