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MATO GROSSO

Ação conjunta prende homem que tentou fugir a nado pelo Rio Cuiabá e dois usuários de drogas

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Três homens foram presos nesta sexta-feira (2), na região da Orla do Porto, em ação conjunta da Polícia Militar e Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer). Um dos suspeitos tentou fugir a nado pelo Rio Cuiabá, mas a ação foi frustrada pelos agentes.

Os policiais da Companhia Raio, da PMMT, foram informados por populares sobre algumas pessoas que estariam fazendo uso de drogas em um matagal que dá acesso ao Rio Cuiabá, na região da Orla do Porto.

Diante das informações, a equipe adentrou o matagal embaixo da Ponte Júlio Muller e confirmou a veracidade da denúncia. Na ocasião, um suspeito foi flagrado fazendo o comércio de drogas, acompanhado de dois usuários de entorpecentes.

Ao perceber a aproximação dos policiais, o suspeito de tráfico largou um boné, uma sacola e pulou no rio. Ele atravessava o rio a nado para fugir dos militares, quando os homens do Ciopaer foram acionados para prestar apoio a ocorrência. Neste intervalo de tempo, a equipe prendeu um usuário de drogas que estava no local com duas porções de maconha no matagal, enquanto o terceiro fugiu.

No boné do suspeito de tráfico a PM apreendeu três porções grandes de maconha, sete pequenas, balança de precisão, papel filme e a quantia de R$ 51. Os materiais são indicativos do crime de tráfico de drogas.

Já do outro lado da margem, em Várzea Grande, o foragido acabou detido por agentes do 4º Batalhão e um terceiro homem foi visto correndo. Ele tentou resistir à prisão e desacatou os policiais. No entanto, os militares aplicaram técnicas de imobilização e algemaram ele. Diante dos fatos, o trio foi levado para Central de Flagrante para as devidas providências e o caso repassado à Polícia Civil.

Trabalho conjunto

Para o comandante da Companhia Raio, Wesmen Rodrigos, a prisão do trio é resultado da rapidez no deslocamento e a capacidade de percepção melhorada dos agentes da Segurança Pública. Ele também destaca o apoio de policiais de outras unidades da região metropolitana. “O Ciopaer deu apoio, juntamente com o 1º Batalhão, e a gente conseguiu fazer essa interceptação e fazer a condução de três suspeitos. Dois conduzidos por uso e um deles em flagrante delito por tráfico de drogas”.

Já o coordenador do Ciopaer, tenente-coronel Ernesto Xavier de Lima Junior, ressalta o trabalho da unidade integrada, que conta com policiais militares, civis e bombeiros. “Essas três forças fazem parte do Ciopaer e estão sempre à disposição para atender a sociedade, sempre atento acompanhando as atividades e ocorrências”, disse.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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