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Veja como doar para as vítimas das chuvas no litoral norte de SP

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São Sebastião declarou estado de calamidade pública após estragos gerados pelas fortes chuvas que atingem a região
Divulgação/Defesa Civil de São Sebastião

São Sebastião declarou estado de calamidade pública após estragos gerados pelas fortes chuvas que atingem a região

As  fortes chuvas que atingem o litoral norte de São Paulo desde o último sábado (18) deixaram um rastro de destruição em diversas regiões, além de pontos de alagamento , deslizamentos. Conforme a última atualização do governo do Estado, ao menos 36 pessoas morreram em decorrência das tempestades.

As cidades de Ubatuba , São Sebastião , Ilhabela, Caraguatatuba e Bertioga foram as mais afetadas pelas chuvas.

Além disso, mais de 550 pessoas tiveram que deixar as casas em que vivem no litoral após as tempestades. Até as 19h desse domingo (19), foram contabilizados 228 desalojados, que se deslocaram para casas de parentes, e 338 desabrigados, que foram encaminhados a abrigos públicos.

Para ajudar as pessoas que foram afetadas pelos estragos da chuva , prefeituras e Organizações Não-Governamentais (ONGs) estão arrecadando doações  em dinheiro ou itens básicos.

Veja como ajudar:

Para quem mora na região, a Prefeitura de São Sebastião está arrecadando itens pessoalmente.

O que doar?

  • Água potável;
  • Alimentos não perecíveis;
  • Materiais de limpeza;
  • Água sanitária;
  • Roupas;
  • Calçados;
  • Itens de higiene pessoal;
  • Roupas de cama;
  • Fraldas infantis e adultas;
  • Colchões;
  • Móveis;
  • Eletrodomésticos;
  • Ração para pets.

Onde entregar?

  • Fundo Social (Sede) – Centro
  • Rua Capitão Luís Soares, 33
  • Telefone: (12) 3892-4991
  • Regional Centro
  • Rua João Cupertino dos Santos, 249
  • Telefone: (12) 3891-2050
  • Regional Topolândia
  • Av. Professor José Machado Rosa, 171
  • Telefone: (12) 3893-1305
  • Regional Costa Norte
  • Rua do Parque, 04
  • Telefone: (12) 3861-1234
  • Regional Maresias
  • Avenida Dr. Francisco Loup, 1316
  • Telefone: (12) 3865-7094
  • Regional Boiçucanga
  • Avenida Walkir Vergani, 36
  • Telefone: (12) 3865-1550
  • Regional Juquehy
  • Rua Maurício Benedito Faustino, 101
  • Telefone: (12) 3863-1473
  • Regional Boraceia
  • Alameda Ribeirão Pires, 339
  • Telefone: (12) 3861-1981

Para quem está em outros estados

Para as pessoas que estiverem em outros estados, a prefeitura também recebe doações via pix ou transferência bancária.

Titular: Fundo Social de Solidariedade Banco do Brasil Agência: 0715-3 Conta-Corrente: 54708-5

Ou chave pix – CNPJ: 28.086.952/0001-99

Ilhabela

A Prefeitura de Ilhabela também arrecada materiais como colchões, mantas, eletrodomésticos, materiais de limpeza e produtos de higiene pessoal. 

Onde doar? Sede do Fundo Social, na rua Guaiamu, 56 – Perequê.

Telefone : (11) 99932-7150.

Guarujá

A Prefeitura de Guarujá recebe produtos de higiene e alimentos não perecíveis.

Onde doar? Ginásio Tejereba, na rua Silvio Daige – Jardim Tejereba.

Caraguatatuba

O Fundo Social da Prefeitura de Caraguatatuba arrecada material de limpeza (demanda mais urgente, neste momento), além de itens de higiene pessoal, roupas (infantis, femininas e masculinas) e roupas de cama e banho.

Onde doar?  Centro Esportivo Ubaldo Gonçalves (Cemug), na Avenida José Herculano, 50 – Jardim Britânia.

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Fonte: IG Nacional

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BRASIL

PF cumpre mandado em Cuiabá sobre venda de sentença no Judiciário

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Por Fabio Serapião

Da folhapress Brasilia

A Polícia Federal cumpre, na manhã desta quinta (24), mandados de busca e apreensão em uma investigação sobre venda de sentenças que envolve cinco desembargadores do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul.

Cinco desembargadores foram afastados dos cargos. Além das buscas, também há medidas como proibição de acesso às dependências de órgão público, vedação de comunicação entre investigados e uso de tornozeleira eletrônica.

Um mandado de busca e apreensão foi cumprido, na manhã desta quinta-feira (24), em um condomínio de luxo em Cuiabá,

O alvo seria um lobista e as investigações apontam para a ligação com morte do advogado Roberto Zampieri.

A ação foi batizada de Ultima Ratio e investiga os crimes de corrupção em vendas de decisões judiciais, lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas no Poder Judiciário.

Os mandados de busca foram expedidos pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) e são cumpridos por cerca de 200 policiais federais em Campo Grande (MS), Brasília (DF), São Paulo (SP) e Cuiabá.

A investigação sobre a comercialização de sentença teve apoio da Receita e é um desdobramento da operação Mineração de Ouro, deflagrada pela PF em 2021.

Na primeira fase, a investigação tinha como foco a suposta participação de integrantes do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul em uma organização criminosa.

O nome da operação teve como origem a descoberta de que a aquisição de direitos de exploração de mineração em determinadas áreas eram utilizadas para lavagem de dinheiro proveniente do esquema.

Esse não é o único caso relacionado a venda de sentença judicial em investigação no âmbito do STJ.

Um ministro do próprio tribunal está na mira da PF sob suspeita de venda de sentença.

CASO ZAMPIERI – As investigações que chegaram às suspeitas sobre o STJ se iniciaram após o homicídio de um advogado em dezembro do ano passado, em Mato Grosso.

O caso levou ao afastamento de dois desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

O advogado Roberto Zampieri foi assassinado com dez tiros em dezembro passado.

Na ocasião, ele estava dentro do carro, em frente ao seu escritório em Cuiabá.

Em seu celular, havia mensagens que levantaram suspeitas de vendas de decisões por gabinetes de quatro ministros do STJ.

As investigações iniciais apontavam como uma das motivações processos de disputas de terras que tramitam no Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

Outro caso de venda de sentenças ainda em andamento é no Tribunal de Justiça da Bahia.

Lá, a operação Faroeste se transformou no maior caso de venda de decisões judiciais do Brasil.

Nos últimos meses, duas desembargadores baianas se tornaram rés (uma delas pela segunda vez) no âmbito da operação, juízes do sul do estado foram afastados sob suspeita de irregularidades em questão fundiária e um magistrado da região oeste disse sofrer ameaças por julgar casos relacionados a grilagem.

No início de julho passado, a Corregedoria Nacional de Justiça decidiu fazer uma investigação diante de nova suspeita de irregularidades no tribunal, com convocação de testemunhas e análise de equipamentos eletrônicos.

Ao mesmo tempo, o corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, determinou uma apuração profunda sobre o tribunal, em decorrência de “gravíssimos achados”.

Entre eles, estão problemas na vara de Salvador encarregada de analisar casos de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Há relatos de atrasos dos juízes em audiências, ineficiência e servidores da vara com temor de represálias de magistrados.

Cuiabá é uma das cidades alvo da Operação Ultima Ratio, que investiga supostos crimes de vendas de sentença, lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas no Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul. A ação foi deflagrada nesta quinta-feira (24), no estado vizinho.

Segundo a PF, são cumpridos 44 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça em Campo Grande (MS), Brasília (DF), São Paulo (SP) e Cuiabá.

A ação teve o apoio da Receita Federal e é um desdobramento da Operação Mineração de Ouro, deflagrada em 2021, na qual foram apreendidos materiais com indícios da prática dos referidos crimes.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou o afastamento do exercício das funções públicas de servidores, a proibição de acesso às dependências de órgão público, a vedação de comunicação com pessoas investigadas e a colocação de equipamento de monitoramento eletrônico.

 

 

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