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Novo sítio arqueológico é encontrado em área de obras do Metrô em SP

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Um novo sítio arqueológico foi encontrado na área das obras da Linha 6-Laranja do Metrô em São Paulo. Segundo os arqueólogos que acompanham a obra, o Sítio Lavapés está localizado na área do poço de ventilação e saída de emergência na Rua Senador Felício dos Santos, entre as ruas Tamandaré e Pires da Mota, no bairro da Liberdade, no centro da capital. Segundo os arqueólogos, foram encontrados fragmentos de louça, vidro, material construtivo, arqueofaunístico, polímeros e metais que podem ser dos séculos 19 e 20. As peças estão em uma área de 587 metros quadrados (m²), a mais de 2 metros de profundidade.

Segundo o documento enviado pela A Lasca, empresa de arqueologia contratada pela concessionária para monitorar achados arqueológicos nas obras da Linha 6, para o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), desde a retomada das atividades de consultoria e assessoria ao empreendimento e posterior monitoramento arqueológico das obras, entre os anos de 2021 e 2023, já foram identificados oito sítios arqueológicos históricos, sendo que sete já foram resgatados. Contando com o início das obras, já são 11 sítios cadastrados. No documento, A Lasca pede autorização para o salvamento emergencial do sítio Lavapés identificado no local.

De acordo com a integrante do Mobiliza Saracura/Vai-Vai, Luciana Araujo, é preciso destacar que este é mais um sítio com evidências da presença de negros no território circundante do que foi o centro de exploração do mercado escravocrata paulista, o que evidencia o alastramento da resistência negra por toda a região, que depois ficou conhecida como oriental ou italiana.

“As vinculações territoriais são tão evidentes que o próprio relatório da empresa de arqueologia atesta que é possível haver relação entre o Sítio Lavapés, o dos Aflitos e o Saracura/Vai-Vai, rebatizado há poucos dias pelo Iphan. No Bixiga, aguardamos o relatório da perícia realizada pelo MPF [Ministério Público Federal], que deve ser concluído hoje e a expectativa é de que haja, a partir de agora, o cumprimento da legislação que não foi cumprida quando a obra foi licenciada dispensando a pesquisa arqueológica exigida em obras desse porte”, disse.

A expectativa é que, no Sítio Saracura/Vai-Vai, seja encontradas cerca de 5 mil peças. Até o momento, foram retiradas 2.231 só nas primeiras prospecções e início do resgate. Para Luciana, o encontro do novo bolsão de materiais no local evidencia a necessidade de um trabalho arqueológico para além da amostragem, que pesquise em profundidade os territórios sagrados hoje revirados. “Também é a confirmação da importância de manter o Vai-Vai e a população negra que mantém a resistência de quilombo que deu origem ao Bixiga.”

Fonte: EBC GERAL

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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