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Relatora da CPI do 08/01 pretende convocar Bolsonaro e militares

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Senadora Eliziane Gama (PSD) durante a instalação da CPMI do dia 08/01. Arthur Maia (UNIÃO) foi escolhido como presidente e Eliziane como relatora.
Lula Marques/Agência Brasil – 25/05/23

Senadora Eliziane Gama (PSD) durante a instalação da CPMI do dia 08/01. Arthur Maia (UNIÃO) foi escolhido como presidente e Eliziane como relatora.

A relatora da Comissão Parlamentar de Inquérito do 8 de Janeiro, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), afirmou que quer focar no que ocorreu entre o dia 31 de outubro, quando se deu a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e o dia 8 de janeiro, data da invasão às sedes dos Três Poderes. Nesse meio-tempo, ocorreram atos golpistas durante a diplomação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que também serão investigados.

Eliziane acredita que a CPI é o melhor caminho para trazer transparência e envolvimento da população acerca dos episódios. “Uma CPI tem um caráter de transparência e de envolvimento popular muito forte. Você tem um inquérito da Polícia Federal, mas você não sabe o que está acontecendo porque boa parte está em segredo de Justiça e tal”, disse em entrevista à Folha de S. Paulo publicada na quarta-feira (31).

Sobre a possibilidade de convocação de Jair Bolsonaro (PL), Eliziane disse: “Há possibilidade de ele vir. Isso é um fato. De novo, pode ser também que não venha. Nós temos 180 dias. Então eu acho que, nesses dois primeiros meses, é importante tomar pé da situação. O que você tem. E depois partir. Se tiver que fazer uma ação mais ostensiva, sim. Se tiver que chamá-lo, nós vamos chamar. Até porque é absolutamente possível disso acontecer, né?”.

Além de Jair Bolsonaro, o ex-ministro Anderson Torres está na mira da relatora: “É um nome que também será ouvido [Torres]. Até pela função dele. Naturalmente será ouvido. Até acredito que será logo. É um nome que será ouvido com toda certeza.”

A senadora também assegurou a convocação de militares: “A gente vai convocar militares. Isso aí com certeza a gente vai. Quais são também eu ainda não sei te dizer, mas teremos o chamamento”.

Em relação à Ibaneis Rocha (MDB), Eliziane afirmou: “No caso do governador do GDF há uma possibilidade de fato [de ser convocado], né? Há algumas definições em nível de Supremo, mas ele é investigado […]”. De acordo com a senadora, o governo do Distrito Federal tem responsabilidade na segurança do espaço da praça dos Três Poderes, mesmo que cada um desses Poderes também tenha sua própria polícia. “Mas tem uma anterior que é a polícia daqui de Brasília. Você tem aí um orçamento de R$ 10 bilhões do Fundo Constitucional só para isso. Então a gente precisa levantar isso aí. E a gente vai focar no financiamento, que é um ponto muito importante”, declara.

Ainda sobre a polícia, Eliziane completou: “Dia 8 é um fato. Você teve sete dias de governo só, estava no oitavo dia. Outra coisa. A segurança ostensiva é da Polícia Militar. A Polícia Federal, por exemplo, é uma polícia judiciária, ela não faz o trabalho ostensivo. Quem faz o trabalho de proteção daqui é a PM do DF. Tanto que ela é financiada pelo governo federal. Quer dizer, se não fosse, se fosse uma polícia comum, tudo bem. Mas não é o caso. Ela é paga para isso”.

Fonte: Nacional

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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