A Turquia suspendeu neste domingo (19) as buscas por sobreviventes do terremoto que atingiu o país há duas semanas. Segundo a agência de desastres do país, não há possibilidade de encontrar sobreviventes.
Embora sejam mínimas, ainda há expectativa de encontrar pessoas com vidas nas regiões de Kahramanmaras e Hatay. Mais de 40 prédios ainda são alvos de buscas, mas deve zerar até esta segunda-feira.
Até o momento, 46 mil pessoas morreram em decorrência do tremor que atingiu a Turquia e a Síria. Cerca de 700 mil estão desabrigadas, sendo 430 mil transferidas para outras províncias.
“Atualmente, estamos hospedando 313.720 vítimas em pensões públicas, hotéis e outras instalações de acomodação”, disse Yunus Sezer, chefe da agência de desastres da Turquia.
O governo turco estima que 345 mil imóveis foram atingidos pelo terremoto, sendo 84 mil prédios.
Ajudas humanitárias
Dados do governo de Recep Tayyip Erdogan apontam que 11 mil tropas de mais de 80 países colaboram com as buscas. O Brasil é um dos países que enviaram ajuda humanitária ao país.
Neste domingo, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disponibilizou US$ 100 milhões para a reconstrução do país. Blinken ainda voltou à Turquia para demonstrar apoio e se reunir com Erdogan. O encontro deve acontecer nesta segunda-feira (20).
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.