O deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP) protocolou um requerimento nesta segunda-feira (29) pedindo a convocação do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, para prestar esclarecimentos sobre a presença de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, no Brasil. O parlamentar também quer saber qual foi o conteúdo da reunião entre os dois líderes.
“Nicolás Maduro é reconhecido internacionalmente como um líder autoritário, cujo governo tem sido marcado por uma crise socioeconômica devastadora na Venezuela. Sob seu comando, o país enfrenta uma situação de declínio econômico, escassez de alimentos e medicamentos, violações dos direitos humanos e repressão política. Essa realidade desperta preocupações sobre como os demais países devem se relacionar com o regime venezuelano”, diz trecho do documento.
“É importante considerar as acusações feitas pelos Estados Unidos contra Maduro e membros de seu governo, relacionadas ao envolvimento com o narcotráfico. Essas alegações graves e a oferta de uma recompensa pelos EUA para informações que levem à prisão de Maduro levantam questões adicionais sobre a reputação e a integridade do líder venezuelano”, acrescenta.
O deputado solicita a convocação do ministro do governo Lula para que sejam apresentadas informações sobre quais acordos o Brasil firmou com a Venezuela durante a estadia do presidente venezuelano.
“Essas informações são fundamentais para que a sociedade compreenda e avalie a posição do governo brasileiro em relação à crise venezuelana e às perspectivas futuras de cooperação bilateral”, pontua.
Nicolás Maduro retorna ao Brasil após oito anos
Nicolás Maduro voltou ao Brasil após cerca de oito anos de relações cortadas com o país. Sua última vinda havia sido em 2015, durante a posse da ex-presidente Dilma Rousseff. O presidente venezuelano foi proibido de entrar no Brasil em 2019, durante o governo de Jair Bolsonaro, sendo a decisão revogada apenas no dia 30 de dezembro de 2022. O documento impedia a entrada de qualquer integrante da administração de Maduro no Brasil.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.