As intensas e destrutivas chuvas do Litoral Norte de São Paulo continuam na região. Para ajudar no auxílio das vítimas, a Defesa Civil Nacional está enviando quatro profissionais do Grupo de Apoio a Desastres (GADE) hoje, segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.
Como São Sebastião foi a primeira cidade a decretar calamidade pública , os agentes vão seguir antes para lá, mas também auxiliarão os demais municípios da região. Outra equipe de quatro pessoas será enviada amanhã (20).
O Ministério da Defesa pode ser envolvido nas ações de desobstrução das vias, um trabalho que terá que ser feito em inúmeros trechos da rodovia Rio-Santos, Tamoios e Mogi-Bertioga .
O grupo de hoje é formado por profissionais dos estados de Alagoas e Minas Gerais. Todos estão viajando por via aérea, farão conexão no aeroporto de Guarulhos (SP) e logo estarão no município litorâneo. Os técnicos trabalharão com membros da secretaria e do governo de São Paulo. O governador Tarcísio de Freitas visitou as cidades afetadas .
Amanhã, segundo a secretaria informou ao portal iG, o secretário nacional da Defesa Civil, Wolnei Woff , visitará a região e será acompanhado do ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.