O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro , chegou ao Brasil na noite do último domingo (28) para uma reunião com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta segunda-feira (29).
No Palácio do Planalto, os mandatários irão se encontrar às 10h30 para uma reunião privada. Depois, às 12h30 ocorrerá uma cerimônia para assinatura de acordos bilaterais. No término do evento, Maduro e a esposa, Cilia Flores de Maduro, irão almoçar no Palácio do Itamaraty na companhia de Lula.
“Agradeço a calorosa acolhida com que fomos recebidos em Brasília, capital da República Federativa do Brasil. Nas próximas horas estaremos desenvolvendo uma agenda diplomática que reforce a necessária união dos povos de nosso continente. Estar ciente!”, escreveu o presidente da Venezuela nas redes sociais.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, Lula e Maduro irão debater sobre as embaixadas e consulados, além da designação do Embaixador da Venezuela no Brasil, que ocorreu recentemente.
“Na reunião, os dois mandatários deverão examinar temas prioritários para o adensamento do diálogo em todas as áreas da relação. Nesse sentido, os presidentes tratarão dos resultados da recente missão multidisciplinar à capital venezuelana, organizada pela Agência Brasileira de Cooperação e que contou com representantes de mais de vinte órgãos governamentais brasileiros. Atenção especial será atribuída aos temas fronteiriços, com destaque para a proteção das populações que residem nessa faixa, entre elas os povos Yanomami”, disse o Ministério das Relações Exteriores através de nota.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.