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Economia

O que fazer com o dinheiro da restituição do Imposto de Renda?

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Veja dicas para usar o dinheiro da restituição com sabedoria
Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Veja dicas para usar o dinheiro da restituição com sabedoria

A Receita Federal já liberou a consulta ao primeiro lote de restituição do Imposto de Renda , que vai pagar valor recorde de R$ 7,5 bilhões a mais de 4 milhões de contribuintes na próxima quarta-feira (31).

A restituição chega para muitas famílias como um dinheiro extra, que pode ser usado para pagar dívidas ou para comprar itens. O especialista Fernando Lamounier, diretor de novos negócios da Multimarcas Consórcios, dá dicas do que fazer com o dinheiro, a fim de usá-lo de forma responsável. Confira a seguir!

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Tem dívidas? Pague

Se o contribuinte está no vermelho e recebe um dinheiro extra a partir da restituição do Imposto de Renda, é importante usar essa quantia para quitar pelo menos parte das dívidas.

Fernando orienta que a pessoa avalie quais as dívidas mais urgentes a serem quitadas, focando sobretudo naquelas que têm os juros mais altos.

“As dívidas podem acumular juros altos e se transformarem em uma bola de neve. Antes disso acontecer, o consumidor deve se organizar financeiramente e entender quais são as mais urgentes, utilizando assim o dinheiro restituído para amenizar as contas”, aconselha Fernando.

Está no azul? Guarde

Se o contribuinte não tem dívidas, é comum que o dinheiro restituído do Imposto de Renda seja usado para gastos supérfluos, que antes não aconteceriam sem o dinheiro extra. Para manter a saúde financeira, porém, Fernando aconselha que o dinheiro seja guardado ou até investido.

Para isso, ele orienta que as famílias se planejem, identificando objetivos para os quais precisam guardar dinheiro. “Assim, a pessoa estará preparada para longos períodos e evitará endividamentos”, afirma.

Se a ideia for investir o dinheiro, o conselho do especialista é estudar bastante o mercado financeiro, a fim de entender qual o melhor investimento para cada perfil.

Restituição do Imposto de Renda

O primeiro lote da restituição do Imposto de Renda será pago na próxima quarta-feira – veja aqui como consultá-lo . Os demais lotes seguem este calendário:

  • 1º lote: 31 de maio
  • 2º lote: 30 de junho
  • 3º lote: 31 de julho
  • 4º lote: 31 de agosto
  • 5º lote: 29 de setembro

Para quem ainda não fez a declaração, o prazo é o dia 31 de maio. Neste caso, é possível seguir algumas dicas para aumentar a restituição – veja aqui .

Fonte: Economia

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Economia

Brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bi de valores a receber

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Os brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bilhões em recursos esquecidos no sistema financeiro até o fim de julho, divulgou nesta sexta-feira (6) o Banco Central (BC). Até agora, o Sistema de Valores a Receber (SVR) devolveu R$ 7,67 bilhões, de um total de R$ 16,23 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras.

As estatísticas do SVR são divulgadas com dois meses de defasagem. Em relação ao número de beneficiários, até o fim de julho, 22.201.251 correntistas haviam resgatado valores. Apesar de a marca ter ultrapassado os 22 milhões, isso representa apenas 32,8% do total de 67.691.066 correntistas incluídos na lista desde o início do programa, em fevereiro de 2022.

Entre os que já retiraram valores, 20.607.621 são pessoas físicas e 1.593.630, pessoas jurídicas. Entre os que ainda não fizeram o resgate, 41.878.403 são pessoas físicas e 3.611.412, pessoas jurídicas.

A maior parte das pessoas e empresas que ainda não fizeram o saque tem direito a pequenas quantias. Os valores a receber de até R$ 10 concentram 63,01% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 25,32% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,88% dos clientes. Só 1,78% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.

Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em março de 2023, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Em julho, foram retirados R$ 280 milhões, alta em relação ao mês anterior, quando tinham sido resgatados R$ 270 milhões.

Melhorias

A atual fase do SVR tem novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também haverá uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.

Além dessas melhorias, há a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.

Expansão

Desde a última terça-feira (3), o BC permite que empresas encerradas consultem valores no SVR. O resgate, no entanto, não pode ser feito pelo sistema, com o representante legal da empresa encerrada enviando a documentação necessária para a instituição financeira.

Como a empresa com CNPJ inativo não tem certificado digital, o acesso não era possível antes. Isso porque as consultas ao SVR são feitas exclusivamente por meio da conta Gov.br.

Agora o representante legal pode entrar no SVR com a conta pessoal Gov.br (do tipo ouro ou prata) e assinar um termo de responsabilidade para consultar os valores. A solução aplicada é semelhante ao acesso para a consulta de valores de pessoas falecidas.

Fontes de recursos

No ano passado, foram incluídas fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado. Eles são os seguintes: contas-corrente ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.

Golpes

O Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O órgão ressalta que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contatar o cidadão. O órgão também pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer tal tipo de pedido.

Fonte: EBC Economia

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