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Agronegócio

Seca nos Estados Unidos dá novo impulso aos preços da soja e do milho

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Após um longo período de clima favorável para o plantio da safra 2023/24 nos Estados Unidos, as previsões de tempo seco motivaram uma forte alta nos preços do milho e da soja na bolsa de Chicago nesta segunda-feira (22).

No caso do milho, os lotes do cereal para julho subiram 2,98%, a US$ 5,71 por bushel. Os contratos para setembro avançaram 2,07%, para US$ 5,0475 por bushel.

O plantio de milho da safra 2023/24 nos EUA, que vinha caminhando acima da média nas últimas semanas, e pressionando os preços em Chicago, pode enfrentar seu primeiro revés neste início de temporada, já que as chuvas devem ser escassas nos próximos dias.

Soja – Nas negociações da soja, os contratos da para julho encerraram o pregão em alta de 2,60%, a US$ 13,4125 por bushel. Os papéis para setembro avançaram 1,98%, a US$ 12,0975 por bushel.

Assim como ocorreu no milho, o clima seco deu sustentação para as cotações da soja. No primeiro pregão da semana, a oleaginosa acompanhou também a valorização de quase 3% do óleo de soja no mercado internacional.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Preço competitivo faz carne de frango ganhar espaço frente à suína e bovina

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A carne de frango está no nível mais competitivo frente à suína em quatro anos, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Até o dia 19 de novembro, o frango inteiro era vendido, em média, por R$ 6,68 a menos por quilo do que a carcaça especial suína. Esta diferença é 14,4% maior do que a registrada em outubro, destacando o aumento da competitividade do frango.

Os pesquisadores do Cepea apontam que essa competitividade crescente ocorre principalmente porque os preços da carne suína têm subido de forma mais acentuada do que os da proteína avícola. Este movimento reflete um cenário de encarecimento dos custos de produção da carne suína, que acabam sendo repassados ao consumidor final.

O frango também leva vantagem quando comparado à carne bovina. Em novembro, a carne bovina apresentou valorizações significativas, tornando o frango uma opção mais acessível aos consumidores. O aumento dos preços da carne bovina reforça a preferência do consumidor pelo frango, uma alternativa mais econômica em tempos de alta nas outras proteínas.

Este cenário destaca a relevância da carne de frango no mercado nacional. Além de ser uma opção mais econômica, o frango se mantém competitivo e é frequentemente escolhido por consumidores que buscam equilíbrio entre qualidade e preço. A acessibilidade e o valor nutricional do frango continuam a impulsionar sua demanda, especialmente em um momento em que outras proteínas estão mais caras.

A crescente competitividade do frango reflete não apenas uma mudança nos hábitos de consumo, mas também uma adaptação das cadeias produtivas às novas realidades econômicas. A eficiência na produção de frango, aliada a custos de produção relativamente menores, possibilita que essa proteína seja oferecida a preços mais competitivos no mercado.

Em resumo, a carne de frango se consolida como uma alternativa econômica e de alta demanda no Brasil, mantendo-se à frente das carnes suína e bovina em termos de preço e acessibilidade. Este cenário é reforçado pelos dados do Cepea, que indicam uma tendência contínua de valorização do frango, tornando-o um componente essencial da dieta dos brasileiros e uma peça chave na economia nacional.

Fonte: Pensar Agro

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