Investigações preliminares sugerem que o incêndio “foi iniciado de forma maliciosa”, afirmou o comissário de polícia da Guiana Clifton Hicken durante coletiva de imprensa com o presidente do país, Irfaan Ali. O mandatário declarou três dias de luto nacional após o ocorrido.
Hicken afirmou, no entanto, que os possíveis culpados não foram determinados. À agência de notícias AFP , o comissário disse que espera resultados das investigações nas próximas 48 horas. De acordo com ele, serão feitos testes de DNA nos corpos e pelo menos seis autópsias já foram realizadas.
“Continuaremos ao lado deles e os apoiaremos neste momento tão difícil”, afirmou Irfaan Ali aos familiares das vítimas. “Esta é uma grande catástrofe. É terrível, doloroso.”
“Quatorze jovens morreram no local, enquanto cinco morreram no hospital distrital de Mahdia”, disse o corpo de bombeiros em comunicado nessa segunda. Inicialmente, o governo relatou 20 mortos.
Segundo o documento, seis feridos “foram transportados de avião para Georgetown”, enquanto “cinco outros permanecem hospitalizados em Mahdia e outros dez estão sob observação”. O texto afirma que os bombeiros conseguiram “salvar cerca de vinte estudantes” após perfurar a parede do edifício que tinha janelas com grades de segurança.
Conforme as autoridades de saúde, 17 jovens permaneciam internados no até o final da tarde de ontem.
De acordo com a AFP , 56 estudantes estavam na residência no momento do incêndio, mas, inicialmente, havia sido relatado que tinham 63.
Em Chenapau, uma cidade próxima de onde são algumas das vítimas, um grupo de pessoas fez uma manifestação após o ocorrido, pedindo uma “compensação pelas perdas”. “As grades das janelas e das portas são para os presos”, dizia uma das placas.
“A dor absoluta, a agonia, o trauma (…) Quem será o responsável? O que vamos dizer aos pais?”, questionou o ativista Michael McGarrell.
Ele disse ter perdido duas sobrinhas no incêndio e que tem outros três familiares internados.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.