Connect with us

Economia

Relator do arcabouço fiscal confirma novas mudanças no texto

Publicado

em

Deputado federal Cláudio Cajado (PP-BA)
Agência Câmara

Deputado federal Cláudio Cajado (PP-BA)

O relator do novo arcabouço fiscal , deputado Claudio Cajado (PP-BA), disse nesta segunda-feira (22) que fará novas alterações no texto, que está previsto para ser votado nesta quarta-feira (24). A sua intenção, segundo ele, é tornar a proposta “mais clara”.

Nesta terça-feira (23), Cajado se reúne com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e líderes partidários e afirmou que está aberto a emendas de congressistas.

Em conversa com jornalistas depois de reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o relator disse haver 40 emendas para mudanças no projeto, mas “algumas já estão sendo retiradas”.

Entre no canal do Brasil Econômico no Telegram e fique por dentro de todas as notícias do dia. Siga também o perfil geral do Portal iG

“O que eu acho que temos que manter é não desfocar e não desequilibrar o texto. Se você aumenta novas sanções, ou aumenta as sanções, você vai desequilibrando. Ou se você induz que haja uma redução na despesa ou um aumento da receita de forma desbalanceado, também”, disse. “O texto ficou equilibrado e nós queremos manter o espírito do texto”, acrescentou.

Na saída da reunião, Haddad disse que tratou sobre a redação do texto. “Acho que vai deixar mais claro algumas coisas, de confusão de conta, mais clareza. Tranquilizar”, disse. “O que ele me trouxe aqui é para deixar mais claro as contas erradas que foram feitas, como evitar que as pessoas tenham uma impressão equivocada do relatório dele”, completou.

Haddad disse ainda que o texto está em “um bom caminho” para evitar a má interpretação das pessoas.

Cajado afirmou que deixará o texto mais claro para evitar “certas dúvidas que foram levantadas, aí, de certa forma, ao nossos ver, equivocadas, criando ruídos desnecessários”.

Ele citou matérias da imprensa sobre um estudo que mostrava um aumento de R$ 80 bilhões nos gastos de 2024 com o parecer apresentado. O relator, no entanto, afastou a possibilidade.

“Nós vamos clarear essa questão para não dar a entender que o relatório do meu substitutivo dá mais R$ 80 bilhões [de gastos em 2024]. Nunca deu. Essa conta é uma conta que criou ruído e nós vamos encontrar a redação que deixe claro que não está se dando nada nesse sentido como possibilidade”, disse Cajado.

A reunião de hoje também definirá a data para o texto ser apresentado. Inicialmente, a previsão é para que seja apresentado no plenário amanhã (24).

“Eu não me furto a fazer nenhuma modificação se tiver consenso de todos. O relatório não vai espelhar o que eu penso. Pelo contrário, muitas coisas que eu penso e desejo não está no relatório porque não houve consenso”, declarou. “O relatório espelha a maioria”, completou.

Fonte: Economia

Continue Lendo
Clique para comentar

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Economia

Brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bi de valores a receber

Publicado

em

Por

Os brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bilhões em recursos esquecidos no sistema financeiro até o fim de julho, divulgou nesta sexta-feira (6) o Banco Central (BC). Até agora, o Sistema de Valores a Receber (SVR) devolveu R$ 7,67 bilhões, de um total de R$ 16,23 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras.

As estatísticas do SVR são divulgadas com dois meses de defasagem. Em relação ao número de beneficiários, até o fim de julho, 22.201.251 correntistas haviam resgatado valores. Apesar de a marca ter ultrapassado os 22 milhões, isso representa apenas 32,8% do total de 67.691.066 correntistas incluídos na lista desde o início do programa, em fevereiro de 2022.

Entre os que já retiraram valores, 20.607.621 são pessoas físicas e 1.593.630, pessoas jurídicas. Entre os que ainda não fizeram o resgate, 41.878.403 são pessoas físicas e 3.611.412, pessoas jurídicas.

A maior parte das pessoas e empresas que ainda não fizeram o saque tem direito a pequenas quantias. Os valores a receber de até R$ 10 concentram 63,01% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 25,32% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,88% dos clientes. Só 1,78% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.

Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em março de 2023, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Em julho, foram retirados R$ 280 milhões, alta em relação ao mês anterior, quando tinham sido resgatados R$ 270 milhões.

Melhorias

A atual fase do SVR tem novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também haverá uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.

Além dessas melhorias, há a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.

Expansão

Desde a última terça-feira (3), o BC permite que empresas encerradas consultem valores no SVR. O resgate, no entanto, não pode ser feito pelo sistema, com o representante legal da empresa encerrada enviando a documentação necessária para a instituição financeira.

Como a empresa com CNPJ inativo não tem certificado digital, o acesso não era possível antes. Isso porque as consultas ao SVR são feitas exclusivamente por meio da conta Gov.br.

Agora o representante legal pode entrar no SVR com a conta pessoal Gov.br (do tipo ouro ou prata) e assinar um termo de responsabilidade para consultar os valores. A solução aplicada é semelhante ao acesso para a consulta de valores de pessoas falecidas.

Fontes de recursos

No ano passado, foram incluídas fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado. Eles são os seguintes: contas-corrente ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.

Golpes

O Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O órgão ressalta que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contatar o cidadão. O órgão também pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer tal tipo de pedido.

Fonte: EBC Economia

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora