Segundo informações do blog da Andréia Sadi, no g1 , o Itamaraty informou que o objetivo da ação é transmitir a posição de repúdio e a cobrança do governo brasileiro em relação ao ocorrido, que se deu durante partida da liga espanhola de futebol.
Nesta segunda-feira (22), a secretária-geral do Itamaraty, Maria Laura da Rocha, disse que os torcedores do time da casa praticaram mais do que “ignorância” e “maldade”. “Espanta a persistência dos crimes que são cometidos contra o atleta brasileiro, contra todos os afrodescendentes e, sim, contra toda a humanidade, a cada cântico e a cada gesto racista lançado contra o jogador”, afirmou.
Por meio das redes sociais, a embaixada espanhola no Brasil disse que condenava “com veemência as manifestações e atitudes racistas”, expressando solidariedade ao jogador. Na publicação, a embaixada afirmou que os ataques racistas sofridos por Vinicius Junior “de nenhuma maneira refletem as posições antirracistas da absoluta maioria da população espanhola”.
A Embaixada condena com veemência as manifestações e atitudes racistas e expressa total solidariedade ao jogador @vinijr pelos ataques intoleráveis e cobardes sofridos hoje que de nenhuma maneira refletem as posições antirracistas da absoluta maioria da população espanhola.
— Embajada de España en Brasil/Embaixada da Espanha (@EmbEspBrasil) May 21, 2023
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram os torcedores do time da casa chamando o atacante brasileiro de “mono” (macaco em espanhol), no estádio Mestalla.
Os ataques foram registrados aos 24 minutos do segundo tempo, após simpatizantes do Valência jogarem uma segunda bola dentro de campo e o camisa 20 reclamar.
Avisado, o juiz conversou com os jogadores das equipes e o sistema de som do estádio reproduziu um aviso afirmando que a partida havia sido interrompida devido a um caso de racismo. O jogo ficou paralisado por cerca de 8 minutos.
Segundo o jornal As , dois dos torcedores que insultaram o brasileiro foram identificados.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.