O presidente da França, Emmanuel Macron, disse neste sábado (20) que Brasil e Índia tem uma oportunidade para se posicionarem contra a invasão russa à Ucrânia durante a cúpula do G7, que ocorre neste fim de semana em Hiroshima, no Japão.
Macron encontrou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, um dia antes das declarações. Zelensky apareceu de surpresa no evento.
Segundo presidente francês, a cúpula deve representar uma “virada de jogo” no conflito.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve se encontrar com seu par ucraniano, Volodymyr Zelensky, ainda neste final de semana.
Segundo a mídia japonesa, Zelensky ainda deve realizar outros encontros bilaterais.
Apesar de a Ucrânia não estar entre os convidados formais do evento, o presidente ucraniano foi à Hiroshima para tentar convencer líderes mundiais sobre a importância de ajudá-lo a conter a invasão russa em seu país.
Além de Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, este ano, foram convidados Austrália, Brasil, Vietnã, Coreia do Sul, Índia, Indonésia, Comores e Ilhas Cook.
Este segundo grupo é o foco de Zelesnky, que tenta angariar apoio de países emergentes que ainda não se posicionaram de forma veemente contra a Guerra na Ucrânia.
Neste sábado, Lula discursou no evento e condenou a invasão russa e cobrou diálogo pela paz. Veja a íntegra do discurso.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.