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Vereadores do RJ discutem ações de prevenção e segurança para escolas

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Uma frente parlamentar criada na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro para fiscalizar a segurança nas escolas do município do Rio discutiu, nesta quinta-feira (18), ações de prevenção que serão implementadas para combater a violência na rede pública de ensino.

No encontro, o professor Hugo Nepomuceno, representando o secretário municipal de Educação Renan Ferreirinha, afirmou que mais de mil profissionais já foram capacitados para lidar com a dinâmica da violência, com questões de convivência nas escolas e com o aplicativo Escola Segura.

“Desde o lançamento do aplicativo, finalizamos o ciclo com os diretores, com a participação de mais de 1500 profissionais. Vamos avançar na formação dos adjuntos e dos coordenadores pedagógicos. Precisamos criar uma cultura de notificação. Isso é rotina. É prática”, afirmou.

Já o vereador Célio Lupparelli (PSD), presidente da frente parlamentar, disse que as ações preventivas devem ir além da colocação de porteiros, guardas ou policiais na porta das escolas. “Achamos a ideia interessante, mas não vai solucionar o problema. A violência não pode ser minimizada. Trata-se de um tema complexo e a ação deve ser conjunta, com atores como a família, a igreja, o Estado, a mídia e os educadores”.

O representante da Secretaria Municipal de Educação explicou que o aplicativo lançado pela prefeitura tem o papel de qualificar a notificação para futuras prevenções, e não de evitar a violência. “Os casos de agressão nas escolas precisam ter visibilidade. O papel do aplicativo é tratar o que acontece no chão da escola. Acreditamos que os casos vão diminuir”, avaliou Nepomuceno.

Carência

De acordo com a vereadora Luciana Boiteaux (Psol), a Secretaria de Educação tem carência de psicólogos, assistentes sociais e porteiros. “Nós temos denunciado a carência de profissionais na rede municipal de ensino. Hoje, o número é insuficiente. Ninguém tem dúvida sobre a importância destes profissionais para a prevenção dessa violência contra as escolas”.

O promotor de Justiça Roberto Mauro, por sua vez, apontou as dificuldades da rede pública de ensino, com um número reduzido de professores, sem inspetores e sem infraestrutura para o atendimento de alunos. “Nesse ambiente, fica mais difícil estabelecer uma cultura de paz e de prevenção aos atos de violência”.

Para o promotor, o problema parece ser mais de educação e de saúde do que de segurança. “Temos o costume de expulsar o aluno agressor. Ele se muda para outra escola, sem qualquer acompanhamento, sem que esse histórico seja levado, sem que ele seja ouvido e acolhido para que possamos entender o que de fato causou aquela violência. Temos que ter equipes multidisciplinares, com psicólogos e assistentes, com ações continuadas”, avaliou.

A representante do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), Samanta Guedes revelou que, atualmente, há apenas 76 psicólogos e 75 assistentes sociais para o atendimento de 8.552 crianças na rede pública. “Nós fizemos concurso para educação e não para segurança. Precisamos de espaços de formação de cultura de uma escola integral, com profissionais concursados. Defendemos que dentro das unidades escolares tenham educadores de fato”, destacou.

*com informações da Câmara Municipal do Rio de Janeiro

Fonte: EBC GERAL

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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