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Agronegócio

Brasil é o segundo maior exportador de algodão do mundo e prevê safra 17,6% maior

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A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) divulgou um levantamento que revela o crescimento do setor algodoeiro no Brasil. Na safra 2021/22, o país exportou 1,68 milhão de toneladas de algodão, gerando uma receita de US$ 3,208 bilhões. Com esses números, o Brasil se tornou o segundo maior exportador mundial da commodity, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

A produção total de algodão na safra alcançou 2,5 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 5,8% em relação ao período anterior. Para a safra 2022/23, é esperado um aumento de 1,3% na área plantada, totalizando 1,657 milhão de hectares. A produção estimada para esse período é de 2,94 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 17,6%.

BOAS CONDIÇÕES – O Brasil tem se consolidado como um dos principais exportadores de algodão no cenário internacional. O país possui condições climáticas favoráveis, extensas áreas disponíveis para cultivo e uma cadeia produtiva bem estruturada, o que contribui para o aumento da produção e qualidade do algodão brasileiro.

A expansão das áreas de cultivo de algodão no Brasil tem sido significativa nos últimos anos. Regiões como o Mato Grosso, Bahia, Goiás e Minas Gerais se destacam na produção nacional. Além disso, a adoção de tecnologias modernas, como o uso de sementes geneticamente modificadas e práticas de manejo eficientes, tem impulsionado a produtividade e a qualidade das fibras de algodão produzidas no país.

A qualidade do algodão brasileiro é reconhecida internacionalmente, sendo valorizada por sua resistência, brancura e comprimento das fibras. Isso torna o algodão brasileiro altamente competitivo no mercado global, atendendo às demandas de indústrias têxteis e de confecção.

O setor de algodão no Brasil também se destaca pela sustentabilidade. Produtores têm adotado práticas de manejo sustentável, como o uso eficiente de recursos naturais, redução do uso de agroquímicos e preocupação com a conservação do solo e da biodiversidade. Esses aspectos são cada vez mais valorizados pelos consumidores e pela cadeia produtiva em geral.

Como resultado de todos esses fatores, o Brasil tem conseguido aumentar sua participação no mercado global de algodão. Além de suprir a demanda interna por produtos têxteis, o país exporta grandes volumes de algodão para diversos países, contribuindo para a balança comercial brasileira e gerando divisas.

É importante ressaltar que as previsões de uma safra 17,6% maior reforçam a posição de destaque do Brasil como exportador de algodão. Esses números indicam um crescimento significativo na produção, o que evidencia a capacidade do país em atender às demandas internas e externas por essa commodity tão importante para a indústria têxtil.

Outro detalhe é a qualidade da fibra do algodão, o que é benéfico do ponto de vista comercial, resultado de anos de pesquisa e desenvolvimento de variedades de algodão cada vez mais adaptadas às diferentes condições climáticas, pragas e doenças.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Preço competitivo faz carne de frango ganhar espaço frente à suína e bovina

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A carne de frango está no nível mais competitivo frente à suína em quatro anos, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Até o dia 19 de novembro, o frango inteiro era vendido, em média, por R$ 6,68 a menos por quilo do que a carcaça especial suína. Esta diferença é 14,4% maior do que a registrada em outubro, destacando o aumento da competitividade do frango.

Os pesquisadores do Cepea apontam que essa competitividade crescente ocorre principalmente porque os preços da carne suína têm subido de forma mais acentuada do que os da proteína avícola. Este movimento reflete um cenário de encarecimento dos custos de produção da carne suína, que acabam sendo repassados ao consumidor final.

O frango também leva vantagem quando comparado à carne bovina. Em novembro, a carne bovina apresentou valorizações significativas, tornando o frango uma opção mais acessível aos consumidores. O aumento dos preços da carne bovina reforça a preferência do consumidor pelo frango, uma alternativa mais econômica em tempos de alta nas outras proteínas.

Este cenário destaca a relevância da carne de frango no mercado nacional. Além de ser uma opção mais econômica, o frango se mantém competitivo e é frequentemente escolhido por consumidores que buscam equilíbrio entre qualidade e preço. A acessibilidade e o valor nutricional do frango continuam a impulsionar sua demanda, especialmente em um momento em que outras proteínas estão mais caras.

A crescente competitividade do frango reflete não apenas uma mudança nos hábitos de consumo, mas também uma adaptação das cadeias produtivas às novas realidades econômicas. A eficiência na produção de frango, aliada a custos de produção relativamente menores, possibilita que essa proteína seja oferecida a preços mais competitivos no mercado.

Em resumo, a carne de frango se consolida como uma alternativa econômica e de alta demanda no Brasil, mantendo-se à frente das carnes suína e bovina em termos de preço e acessibilidade. Este cenário é reforçado pelos dados do Cepea, que indicam uma tendência contínua de valorização do frango, tornando-o um componente essencial da dieta dos brasileiros e uma peça chave na economia nacional.

Fonte: Pensar Agro

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