Cerca de 5.714 dos 10.662 candidatos aprovados no Vestibular da Fuvest em 2023 estudaram na rede pública de ensino, aponta um levantamento divulgado pela Universidade de São Paulo (USP) esta semana.
Segundo a universidade, o percentual (54,1%) é o maior já atingido desde o início da política de reserva de vagas destinadas a esses estudantes. A medida foi aprovada pelo Conselho Universitário da Universidade de São Paulo no ano de 2017.
As cotas, de acordo com a USP, foram adotadas de maneira escalonada desde o vestibular de 2018 – quando começou a valer – até que o total atingisse 50% das vagas destinadas a candidatos de escolas públicas.
Nas reservas de vagas também são consideradas o percentual de 37,5% de cotas para estudantes que se autodeclaram Pretos, Pardos e Indígenas (PPI). O índice é equivalente à proporção desses grupos no Estado de São Paulo, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Veja a distribuição das vagas:
Total de aprovados: 10.662 candidatos
Aprovados da rede pública: 5.714 candidatos
Aprovados PPI: 2.020 candidatos
O vestibular da Fuvest 2023 teve duas etapas. A primeira em dezembro de 2022 e a segunda em janeiro de 2023.
O total de inscritos no processo seletivo foi de 114.432 estudantes. Foram 8.230 vagas oferecidas para diversos cursos de graduação. A carreira de Medicina foi a mais procurada, com 118 candidatos por vaga.
Vestibular Fuvest 2024
Em andamento, o vestibular 2024 da Fuvest já esta com as inscrições abertas para pedidos de isenção e redução no valor da taxa de inscrição. Solicitações serão aceitas até 14 de julho.
Veja o cronograma da Fuvest 2024:
17 de agosto a 6 de outubro: Inscrições
19 de novembro: Provas da 1ª fase
17 e 18 de dezembro: Provas da 2ª fase
3 a 6 de janeiro de 2024: Provas de habilidades específicas
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.