Ministros das finanças e presidentes de bancos centrais de países do Grupo dos Sete (G7), disseram neste sábado (13), no Japão, que estão prontos para efetuar ações apropriadas para manter a resiliência do sistema financeiro global.
As autoridades emitiram declaração conjunta encerrando três dias de conversações realizadas na cidade de Niigata, região central do Japão. O encontro ocorreu após uma série de falências em bancos nos Estados Unidos. Os líderes das finanças debateram riscos financeiros associados com a era digital, aprendendo lições a partir das recentes falências em bancos americanos que foram induzidas por temores com boatos, propagados via redes sociais, de corrida aos bancos para retiradas. As autoridades reiteraram que seus próprios sistemas financeiros são resilientes.
Ucrânia
Os participantes também reconfirmaram o apoio incondicional à Ucrânia, em meio à invasão russa no país. Eles declararam que “continuam comprometidos em enfrentar qualquer tentativa de evadir ou enfraquecer nossas sanções” contra a Rússia.
“Nós precisamos continuar vigilantes e precisamos manter a agilidade e a flexibilidade de nossa política macroeconômica em meio à elevada incerteza acerca do panorama econômico global”, disseram as autoridades.
O Japão, atual país sede do G7, espera contemplar o resultado destas conversações durante o encontro de cúpula a ser realizado na próxima semana em Hiroshima.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.