Um juiz federal da Virgínia , nos Estados Unidos, derrubou as leis federais que barravam a venda de pistolas para pessoas com menos de 21 anos. A decisão foi tomada após uma ação movida por quatro homens de 18 a 20 anos que queriam comprar as armas, mas não eram permitidos pela lei.
O magistrado Robert Payne afirmou, nessa quinta-feira (11), que a legislação viola a 2ª Emenda da Constituição dos Estados Unidos, que determina o direito ao porte de armas. “Os estatutos e regulamentos em questão não são consistentes com a história e tradição de nossa nação”, afirmou Payne na decisão.
Segundo a agência de notícias Reuters , a decisão só vai entrar em vigor após o juiz publicar a decisão final, o que deve acontecer nas próximas semanas. No entanto, o Departamento de Justiça dos EUA pretende entrar com um recurso para bloquear a mudança.
O advogado dos quatro homens que entraram com a ação, Elliott Harding, disse que está satisfeito com a decisão, mesmo que o Departamento de Justiça tente revertê-la.
“Embora [a decisão] garanta que futuros compradores possam comprar essas armas de fogo no sistema federal, que inclui verificação de antecedentes e outros requisitos, esperamos que os réus recorram”, disse Harding. “No entanto, continuamos otimistas de que a decisão será confirmada no devido tempo.”
Ele também pediu que sejam implementadas medidas para restringir o acesso às armas. “Muitas famílias têm cadeiras vazias em sua mesa. Os membros republicanos do Congresso não podem continuar a responder a essa epidemia com um encolher de ombros”, disse Biden na ocasião.
Até esta sexta-feira (12), de acordo com dados da organização Gun Violence Archive, houve ao menos 210 ataques em massa com o uso de armas de fogo, sendo o maior número para o período desde 2016.
Um ataque em massa ocorre, segundo a organização, quando ao menos quatro pessoas são feridas ou mortas, excluindo o atirador.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.