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Economia

Dia das Mães: presentes e serviços estão 7,2% mais caros que em 2022

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Dia das Mães: preços dos presentes e serviços estão 7,2% mais caros do que em 2022
José Cruz/ Agência Brasil

Dia das Mães: preços dos presentes e serviços estão 7,2% mais caros do que em 2022

A cada ano, os filhos precisam gastar mais para presentear as mães na data especial reservada para comemorar o dia delas. Levantamento da XP, com dados do IBGE, revela que, este ano, a média dos preços dos presentes e serviços está 7,2% mais alta do que em 2022. Caso a família opte por comer fora de casa no próximo domingo, 14, Dias Mães , o custo será 8% mais caro em relação ao ano passado. Já as roupas tiveram variação de 14%; itens de maquiagem, subiram 17%, perfumes, 13,5%, e móveis e eletrodomésticos, alta de 12,4% e 6,1%, respectivamente. Se o recorte for mais além, desde o começo da Covid-19, a média dos preços chegam a 26,9%.

Segundo Alexandre Maluf, economista da XP, a alimentação fora do domicílio (bares e restaurantes) mais cara pode ser explicada, basicamente, por algumas razões: o aumento do preço dos alimentos nos últimos dois anos, a reabertura da economia pós-pandemia, impulsionando o setor de serviços — antes, reprimido — e os maiores custos com salários e energia.

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“Tivemos elevação no preço dos alimentos em 2021 e 2022, inclusive por conta do problema da escassez de chuvas, que refletiu nas contas de luz no comércio. Além disso, com a reabertura da economia, o setor de serviços experimentou uma recuperação forte por haver uma demanda reprimida por conta da Covid-19, e isso acabou gerando um efeito de recomposição de salários que pressionou também o custo desses restaurantes. Tudo isso acaba sendo repassado para o consumidor”, ressalta.

Quanto a alta de preços de produtos de vestuário, o economista destaca o preço do algodão, matéria-prima muito utilizada na confecção das peças. Ano passado, de acordo com ele, foi registrado o maior patamar histórico do preço da commodity agrícola, por conta de quebras de safra. “Por conta disso, esse acumulado acaba persistindo”, diz. Além disso, a alta no preço de maquiagens e perfumes é correlacionada a indústria petroquímica que foi afetada pelo aumento de preços do petróleo e gás natural (energia geral), devido à escassez dos insumos ocasionada com a Guerra Ucrânia x Rússia.

Entre os poucos produtos que tiveram queda, no acumulado 12 meses, estão TV, som, itens de informática (-10,8%) e celulares (-3,0%). Com relação a esses itens, Maluf salienta que o recente alívio nos preços ocorreu devido a melhora nas condições de oferta dos componentes eletrônicos. “Tivemos toda a discussão em 2021, com relação a falta de chips e semicondutores. Na pandemia, as pessoas não puderam consumir serviços e passaram a consumir bens, por isso a forte escassez desses componentes”, ressalta. Ele explica que ao longo dos últimos anos, essa cadeia foi se normalizando conforme a população ia sendo vacinada e voltando a consumir serviços novamente. “Esse equilíbrio/alívio na cadeia de suprimentos se reflete, principalmente, na queda dos preços dos eletroeletrônicos. Além disso, temos o momento da economia global. Com a alta dos juros, as famílias acabam por consumir menos esses produtos por conta da restrição ao crédito e renda (efeitos da política monetária)”, destaca.

Por fim, o levantamento mostra que preços de hospedagem e pacotes turísticos subiram 19% e 14,2%, respectivamente. A alta está relacionada aos custos comprimidos por conta da pandemia. “O período foi muito severo para o setor de turismo e, agora, essas empresas querem recompor suas grandes perdas ao mesmo tempo em que a população também está mais ávida a viajar. Tivemos também algum efeito da passagem aérea, que subiu. O aumento no valor dos combustíveis na aviação (que significa 30%, 40% dos custos do setor), por conta da subida do preço no petróleo, explica as passagens mais caras”, completa.

Fonte: Economia

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Economia

Brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bi de valores a receber

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Os brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bilhões em recursos esquecidos no sistema financeiro até o fim de julho, divulgou nesta sexta-feira (6) o Banco Central (BC). Até agora, o Sistema de Valores a Receber (SVR) devolveu R$ 7,67 bilhões, de um total de R$ 16,23 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras.

As estatísticas do SVR são divulgadas com dois meses de defasagem. Em relação ao número de beneficiários, até o fim de julho, 22.201.251 correntistas haviam resgatado valores. Apesar de a marca ter ultrapassado os 22 milhões, isso representa apenas 32,8% do total de 67.691.066 correntistas incluídos na lista desde o início do programa, em fevereiro de 2022.

Entre os que já retiraram valores, 20.607.621 são pessoas físicas e 1.593.630, pessoas jurídicas. Entre os que ainda não fizeram o resgate, 41.878.403 são pessoas físicas e 3.611.412, pessoas jurídicas.

A maior parte das pessoas e empresas que ainda não fizeram o saque tem direito a pequenas quantias. Os valores a receber de até R$ 10 concentram 63,01% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 25,32% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,88% dos clientes. Só 1,78% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.

Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em março de 2023, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Em julho, foram retirados R$ 280 milhões, alta em relação ao mês anterior, quando tinham sido resgatados R$ 270 milhões.

Melhorias

A atual fase do SVR tem novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também haverá uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.

Além dessas melhorias, há a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.

Expansão

Desde a última terça-feira (3), o BC permite que empresas encerradas consultem valores no SVR. O resgate, no entanto, não pode ser feito pelo sistema, com o representante legal da empresa encerrada enviando a documentação necessária para a instituição financeira.

Como a empresa com CNPJ inativo não tem certificado digital, o acesso não era possível antes. Isso porque as consultas ao SVR são feitas exclusivamente por meio da conta Gov.br.

Agora o representante legal pode entrar no SVR com a conta pessoal Gov.br (do tipo ouro ou prata) e assinar um termo de responsabilidade para consultar os valores. A solução aplicada é semelhante ao acesso para a consulta de valores de pessoas falecidas.

Fontes de recursos

No ano passado, foram incluídas fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado. Eles são os seguintes: contas-corrente ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.

Golpes

O Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O órgão ressalta que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contatar o cidadão. O órgão também pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer tal tipo de pedido.

Fonte: EBC Economia

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