A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira (10) a Operação Diver contra o tráfico internacional de drogas em quatro estados.
Estão sendo cumpridos, ao todo, três mandados de prisão preventiva e seis mandados de busca e apreensão em endereços no Rio Grande Sul, Santa Catarina, Espírito Santo e São Paulo, expedidos pela Justiça Federal.
De acordo com a PF, a operação teve início em 29 de março, depois que a corporação e a Marinha do Brasil apreenderam, em Rio Grande (RS), 206 quilos de cocaína ocultos no casco de um navio que tinha como destino o porto de Setúbal, em Portugal.
“A droga foi escondida em uma das caixas de mar (sea chest) do navio, através de atividade de mergulho e acompanhada por meio de rastreadores. A ação passou a ser investigada pela Polícia Federal”, informou a PF.
A partir de uma série de diligências, a PF identificou um mergulhador profissional, cuja função na organização criminosa consistia em armazenar a droga em navios atracados em terminais portuários brasileiros, assim como retirar a droga das caixas de mar, mediante a atividade de mergulho no exterior.
O mergulhador foi preso em São Paulo enquanto embarcava em um voo para a África do Sul.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.