A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (9) a convocação do ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Marco Antônio Amaro, para explicar o trabalho do GSI nos ataques de 8 de janeiro em Brasília. A participação do ministro é obrigatória e ainda não tem data marcada.
Amaro assumiu a pasta na última semana, após pouco mais de 15 dias da demissão do general Gonçalves Dias, acusado de conivência com invasores do Palácio do Planalto. A oitiva na Câmara será o primeiro compromisso público de Amaro no comando da pasta.
A Câmara deve cobrar explicações do ministro sobre a atuação da pasta e as gravações que mostram agentes do GSI orientando os golpistas no Palácio do Planalto. Um convite chegou a ser feito para o ex-ministro GDias, que cancelou por motivos médicos.
Dias pediu demissão após a divulgação de imagens que mostram ele e outros funcionários do GSI no Planalto no dia dos ataques. Nas imagens, é possível ver Dias orientando os responsáveis pelos atos a deixar o Planalto.
Segundo as filmagens, às 16h29, Gonçalves Dias andava pelo terceiro andar do Palácio, na antessala do gabinete do presidente da República. Ele tenta abrir duas portas e depois entra no local.
Minutos depois, o general aparece caminhando pelo mesmo corredor com alguns dos responsáveis pelos atos. As gravações sugerem, conforme a CNN, que ele indicava a saída de emergência ao grupo.
Depois, outros integrantes do GSI também aparecem nas imagens, parecendo indicar o caminho de saída aos invasores que estavam no terceiro andar do prédio.
Após a saída de GDias, o número dois do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli, assumiu a pasta interinamente. Ele continuará no GSI como secretário-executivo.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.