Pelo menos 18 pessoas ficaram feridas em um acidente envolvendo três carros, uma moto e uma van de transporte de pacientes na Avenida Abdias de Carvalho , Zona Oeste do Recife , nesta terça-feira (9).
O acidente ocorreu por volta das 4h45 da madrugada e mobilizou cerca de seis viaturas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e três do Corpo de Bombeiros para atender as vítimas.
A van envolvida no acidente transportava pacientes da cidade de Pesqueira, agreste do estado, para realizar exames médicos na capital.
“Eu vinha e o sinal estava fechado já. Quando eu ia parar o carro, ele endureceu. Para não pegar na moto, eu virei, passei de raspão, aí peguei nos carros. Estava transportando pacientes para Recife para fazer exames. Eu estava preocupado para não atropelar o pessoal da moto, aí acabei batendo”, afirmou o motorista da van em entrevista à rede Globo.
De acordo com testemunhas, a colisão ocorreu após o motorista da van não conseguir frear. Após isso, ele atingiu três carros que estavam próximos a uma oficina e em um motociclista.
Os feridos foram levados para o Hospital da Restauração (HR) e para o Hospital Getúlio Vargas. Seis pacientes deram entrada na Emergência do Trauma e uma criança segue sendo atendida na Emergência Pediátrica. O estado de saúde delas não foi divulgado.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.