Representantes da Secretaria Municipal da Mulher participaram, neste domingo (7), da XVIII Assembleia Arquidiocesana da Pastoral Familiar, apresentando o projeto “Unidos pela fé”, que tem como objetivo divulgar todos os trabalhos voltados para as mulheres que a secretaria promove.
De acordo com a psicóloga Marialice Mundim, além da apresentação do projeto, o intuito foi falar sobre a violência contra a mulher, despertando nos líderes que estão na ponta e conhecem as famílias de suas paróquias a importância de informar e orientar as mulheres que muitas vezes vivem em um ciclo de violência e não conseguem sair dele.
“A pastoral trabalha diretamente com as famílias e queremos que sejam nossos multiplicadores. Por isso, trouxemos para eles todo o trabalho realizado por meio da Secretaria, como, por exemplo, o Espaço de Acolhimento, a Casa de Amparo, o programa Qualifica Mulher, dentre outros. Queremos mostrar para essas mulheres que são vítimas que elas não estão sozinhas e que existe um trabalho realizado no Município para cuidar delas”, explica a psicóloga.
Para os coordenadores arquidiocesanos da Pastoral Familiar, Beatriz Ferreira Dias e João Dias, essa parceria da Secretaria da Mulher com as paróquias é um avanço, pois existe a oportunidade de apresentar para a comunidade o serviço que a Prefeitura realiza em favor dessas mulheres. Eles disseram que viram a necessidade de incluir na programação uma fala da psicóloga representante da Secretaria.
“Esse momento foi de extrema importância, já que todos nós, que fazemos parte da pastoral familiar, lidamos diretamente com mulheres e famílias que muitas vezes vivem em meio violento e não sabem onde buscar ajuda”, afirmam.
Segundo a secretária da pasta da Mulher, Cely Almeida, as igrejas têm um papel extremamente relevante na superação da violência contra a mulher. Ela ressalta que o trabalho em rede é necessário, pois a violência contra as mulheres acontece em todos os lugares, independentemente do contexto social, religioso, político e econômico.
“A violência contra as mulheres acontece quase sempre dentro da própria casa da vítima e em locais onde a mulher busca se sentir mais segura. Para divulgarmos nossos trabalhos, precisamos chegar em todos os ambientes, independentemente de religião ou crença, e a igreja é o lugar onde a grande maioria das mulheres procuram. Por isso, a importância de orientar os membros das pastorais para que saibam quais os meios legais de cuidado e proteção dessa mulher”, observa.
Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT