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Economia

Veja como investir o valor do prêmio do BBB23 de forma correta

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Veja como investir o valor do prêmio do BBB23 de forma correta
Redação EdiCase

Veja como investir o valor do prêmio do BBB23 de forma correta

O que você faria caso fosse o vencedor do Big Brother Brasil de 2023? A premiação deste ano é o sonho de muitos brasileiros e possui uma dinâmica única, com o valor aumentando a cada semana. O prêmio já ultrapassou a marca dos R$ 2 milhões, tornando-se o maior da história do reality show.

Além da oportunidade de ter visibilidade e ganhar trabalhos, o programa tem o poder de mudar a vida do vencedor de forma imediata. O que, para muitos, era um objetivo outrora inalcançável se torna uma grande questão: o que fazer com tanto dinheiro?

Como fazer investimentos em renda fixa e variável?

Para o analista financeiro Valtair Justino, seria interessante o vencedor avaliar o investimento em renda fixa e títulos públicos, principalmente por conta da rentabilidade bem elevada e da taxa SELIC acima de 13%. Contudo, ele revela que essas taxas não se perpetuam, o que pode fazer com que a renda variável apareça como outra boa opção.

Hoje, os fundos imobiliários aparecem como uma excelente porta de entrada para serem utilizados juntos à renda fixa. “Você consegue implementar uma boa diversificação adicionando os fundos imobiliários à sua carteira de investimentos . Você pode incluir outros ativos, mas esses dois já trazem, além de uma excelente proteção contra a volatilidade, uma maior expectativa de retorno no longo prazo”, explica.

Olhar para rentabilidade

Com a ideia de receber dividendos mensais, os fundos imobiliários, se bem selecionados, podem fazer com que o vencedor do BBB se sinta um supercampeão. Isso porque, de acordo com Valtair, ao trazer uma rentabilidade aproximada de 1% ao mês, o valor do prêmio pode dobrar em pouco mais de cinco anos.

“De uma forma geral, bons fundos imobiliários bem selecionados pagam bons dividendos todos os meses para os investidores. Se ele investir o prêmio de R$ 1 milhão ou R$ 2 milhões, em pouco mais de cinco anos, só os rendimentos têm o poder de dobrar esse valor”, detalha Valtair.

Cuidado com investimentos errados

Um dos principais problemas dos vencedores das edições, diferentemente do que muita gente pensa, não está ligado apenas ao fato de sair comprando o que vem pela frente. Em alguns casos, como de Rodrigo Cowboy, aplicações em negócios equivocados foram fatais. De acordo com o analista de investimentos Valtair Justino, o grande problema que pode surgir é a falta de conhecimento ao iniciar uma série de investimentos sem sentido.

Invista no que conhece

O primeiro passo é entender qual é o nível de conhecimento em relação aos investimentos. Assim, já é possível compreender no que se pode investir. Ou seja, somente investirá naquilo que tiver o mínimo de conhecimento aplicável, se ainda não conhece o básico sobre aquele tipo de investimento, não invista até conhecer o suficiente!

“Não há problema algum em começar por investimentos mais simples, como é o caso do tesouro direto ou alguns investimentos de renda fixa. Quando você sentir a necessidade, aí vai deixando a sua carteira mais complexa. Não tenha pressa”, reforça.

E respondendo à pergunta da música da abertura do reality, alguns ganhadores pagaram para ver e tornaram o sonho em pesadelo. Por conta da falta de direcionamento e orientação, campeões como Rodrigo “Cowboy” (2002), Dhomini (2003), Cida (2004) e Max Porto (2009) fizeram péssimas aplicações e viram o dinheiro ser eliminado de suas contas.

Por Henrique Souza

Fonte: Economia

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Economia

Brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bi de valores a receber

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Os brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bilhões em recursos esquecidos no sistema financeiro até o fim de julho, divulgou nesta sexta-feira (6) o Banco Central (BC). Até agora, o Sistema de Valores a Receber (SVR) devolveu R$ 7,67 bilhões, de um total de R$ 16,23 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras.

As estatísticas do SVR são divulgadas com dois meses de defasagem. Em relação ao número de beneficiários, até o fim de julho, 22.201.251 correntistas haviam resgatado valores. Apesar de a marca ter ultrapassado os 22 milhões, isso representa apenas 32,8% do total de 67.691.066 correntistas incluídos na lista desde o início do programa, em fevereiro de 2022.

Entre os que já retiraram valores, 20.607.621 são pessoas físicas e 1.593.630, pessoas jurídicas. Entre os que ainda não fizeram o resgate, 41.878.403 são pessoas físicas e 3.611.412, pessoas jurídicas.

A maior parte das pessoas e empresas que ainda não fizeram o saque tem direito a pequenas quantias. Os valores a receber de até R$ 10 concentram 63,01% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 25,32% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,88% dos clientes. Só 1,78% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.

Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em março de 2023, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Em julho, foram retirados R$ 280 milhões, alta em relação ao mês anterior, quando tinham sido resgatados R$ 270 milhões.

Melhorias

A atual fase do SVR tem novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também haverá uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.

Além dessas melhorias, há a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.

Expansão

Desde a última terça-feira (3), o BC permite que empresas encerradas consultem valores no SVR. O resgate, no entanto, não pode ser feito pelo sistema, com o representante legal da empresa encerrada enviando a documentação necessária para a instituição financeira.

Como a empresa com CNPJ inativo não tem certificado digital, o acesso não era possível antes. Isso porque as consultas ao SVR são feitas exclusivamente por meio da conta Gov.br.

Agora o representante legal pode entrar no SVR com a conta pessoal Gov.br (do tipo ouro ou prata) e assinar um termo de responsabilidade para consultar os valores. A solução aplicada é semelhante ao acesso para a consulta de valores de pessoas falecidas.

Fontes de recursos

No ano passado, foram incluídas fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado. Eles são os seguintes: contas-corrente ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.

Golpes

O Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O órgão ressalta que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contatar o cidadão. O órgão também pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer tal tipo de pedido.

Fonte: EBC Economia

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