A coroação do rei Charles III acontece neste sábado (06), e uma cerimônia com cerca de 2 mil pessoas é esperada. Na ocasião, o novo rei receberá a coroa, juntamente à rainha consorte, Camilla, na Abadia de Westminster, em Londres.
Até o momento, é esperado que estejam presentes membros da família real, chefes de Estado, algumas celebridades e civis no evento.
No âmbito da família real britânica, é confirmada a presença do príncipe e a princesa de Gales, William e Kate, assim como os irmãos do rei, a princesa real Anne, e o duque de Edimburgo, Edward. O príncipe Harry, ao qual rondavam especulações acerca do comparecimento, confirmou a presença no evento, mas sem a esposa, Meghan.
É esperado o comparecimento do duque de York, o príncipe Andrew. A duquesa de York e ex-esposa do monarca, Sarah Ferguson, não irá ao evento.
Já as filhas, as princesas Beatrice e Eugenie, estejam presentes, sendo elas a nona e a décima-primeira na linha de sucessão ao trono. As filhas da princesa Anne, Zara Tindall, e seu marido, Mike Tindall, deverão ir.
Os netos de Charles comparecerão, estando alguns participando da cerimônia, como o príncipe George, que será um dos pajens de honra.Os netos da rainha consorte, Gus e Louis Lopes e Freddy Parker Bowles, e o sobrinho-neto Arthur Elliot, assumirão a função da procissão pela Abadia de Westminster.
A rainha consorte também terá a companhia da irmã Annabel Elliot e da amiga Lady Lansdowne.
Líderes de outros países
Haverá a presença oficial de líderes mundiais na cerimônia, com o controle dos convidados pelo governo. Dentre eles estão:
o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, junto a colegas da Câmara dos Lordes;
a ex-primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss e o antecessor Tony Blair;
o primeiro-ministro da Escócia, Humza Yousaf;
o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT);
o presidente da França, Emmanuel Macron;
a primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden;
o presidente da Polônia, Andrzej Duda;
o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese;
o primeiro-ministro do Paquistão, Shehbaz Sharif;
o presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos Jr.;
a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen;
o príncipe Albert e a princesa Charlene, de Mônaco;
o rei Felipe e a rainha Letizia, da Espanha;
o príncipe herdeiro Akishino e a princesa Kiko, do Japão;
o rei Carl XVI Gustaf e a princesa Victoria, da Suécia.
A presença de membros reais estrangeiros é uma quebra na tradição.
Líderes religiosos são esperados no evento, além de representantes de toda a Commonwealth, que reúne um conjunto de cerca de 50 países que acumulam cerca de um terço da população mundial. Quase todos os países já tiveram influência britânia no passado.
Forças armadas
Para a cerimônia, quase metade dos convites — cerca de 850 — foram destinados à representantes de voluntários, sendo uma forma de reconhecimento de Charles e Camilla pelos trabalhos de caridade.
Serão 450 ganhadores da Medalha do Império Britânico e 400 jovens que foram selecionados dos grupos escolhidos pela família real.
Além disso, mais de 6 mil membros das forças armadas estarão na coroação, sendo essa a maior operação cerimonial militar dos últimos 70 anos. Além disso, outros milhares de veteranos foram convidados para assistir ao evento.
Celebridades
Alguns famosos, pela proximidade com a família real e as conexões com a Prince’s Trust, uma instituição de caridade para jovens fundada pelo rei, comparecerão ao evento. Uma dessas pessoas é a dupla Ant e Dec, que estarão na Abadia de Westminster.
Além deles, deverão comparecer:
o editor da Vogue britânica, Edward Enninful;
o cantor, Lionel Richie;
a vocalista do Stereophonics, Kelly Jones;
o mágico da televisão Dynamo;
a apresentadora e atriz Joanna Lumley.
Ainda que nomes mais influentes não tenham sido divulgados, é esperado que rostos famosos apareçam, uma vez que normalmente os eventos da família real são recheados de nomes famosos.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.