Um levantamento feito pelo jornal britânico Sunday Times estima qual seria a fortuna acumulada pelo rei Charles III. Segundo o portal, o monarca possui cerca de 600 milhões de libras. O valor é referente a um conjunto complexo de propriedades, bens, investimentos, palácios, joias, selos raros e até animais, como cisnes. Na cotação atual do real, o valor chega a cerca de R$ 3,74 bilhões.
O valor que Charlles III acumula é quase o dobro do quanto foi atribuído a falecida rainha, Elizabeth II. Quando coroada, lhe foi atribuído 370 milhões de libras.
O portal informou que a fortuna do novo rei foi turbinada por conta das reservas que havia poupado dos lucros de Ducado da Cornualha. Este é um império comercial ao qual gerava rendimento ao antigo príncipe. Além disso, os rendimentos de Charles III haviam ganhado força através de uma política de investimentos adotada após o divórcio com a princesa Diana, nos anos 1990.
Os Ducados são os territórios ao qual são, tradicionalmente, governados por duques e duquesas. Para isso, são destinados um conjunto de bens privados, como terras e ativos.
Charles será coroado neste sábado, após cerca de 8 meses após a morte de rainha Elisabeth II, aos 96 anos. Ela esteve a frente da monarquia britânia por mais de 70 anos, sendo a mais longeva rainha da história do Reino Unido.
O Sunday Time não foram os únicos a tentar mensurar a fortuna do monarca. A Forbes fez uma estimativa em novembro de 2022. A medição seguiu metodologias de cálculos diferentes, o que levou a um número menor, mas igualmente expressivo.
A revista constou que rei Charles herdou cerca de US$ 500 milhões. Na conta, são incluídos castelos, joias, obras de arte, selos raros e outros. Além disso, foram analisadas instituições que possuem US$ 42 bilhões em ativos, que englobam alguns dos palácios como o de Buckingham.
A Forbes completa dizendo que o ativo de maior valor de rei Charles é a Crown Estate. Este é um portfólio imobiliário que somam cerca de US$ 17,5 bilhões, incluindo a Regent Street, um das maiores ruas de comércio de Londres.
Família Real
A estimativa da fortuna do império financeiro dos Windsor não é uma tarefa simples de executar. Os palácios e joias da coroa britânica somam diversos fatores, bem como longas extensões de terras dos mais diversos tipos (escritórios, campos de críquete, terras agrícolas, etc).
O rei Charles III, assim que assumir o trono, segue a tradição e fica responsável pelo Ducado de Lancaster, passando o Ducado de Cornualha para o filho mais velho, príncipe William.
O The Washington Post levantou que o Ducado de Cornualha é maior que o de Lancaster, abrangendo cerca de 0,2% do território do Reino Unido. Dentre os lugares ao qual responde ao Ducado de Cornualha, está o Lord’s Cricket Ground, o famoso estádio de críquete.
Charles deve ficar ainda com o Castelo de Balmoral, localizado na Escócia, e o de Sandringham Estate, na Inglaterra. Ambos foram herdados por Elizabeth quando o rei George VI morreu.
A principal moradia real mantém sendo o Crown Estate, localizado em Londres. Entretanto, ainda que seja um patrimônio da família real, o local segue sob o controle do governo britânico, que recebe milhões de dólares por ano. 25% dos lucros são devolvidos à realeza, conhecido como o Subsídio Soberano. Em 2021, o valor financeiro público da família real mostrou uma arrecadação de US$ 99 milhões, ao qual foi destinado para manutenção dos palácios e para o abate de despesas.
Charles herdou também de Elizabeth uma quantidade exorbitante de animais. Cerca de 32 mil cisnes, além de um número desconhecido de golfinhos, baleias e esturjões. A herança de animais é uma atribuição real que segue desde o século XII, com o objetivo de conceder ao novo monarca a tutela de espécies ameaçadas de extinção para que se preserve a população.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.