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Política Nacional

Chuvas volumosas atingem parte da Região Sul até sábado 

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Chuvas volumosas atingem parte da Região Sul, nesta sexta-feira (5) e no sábado (6). O volume de águas pode passar de 100 milímetros (mm), em 24 horas.  A previsão é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), do Ministério da Agricultura e Pecuária.  

O maior volume de chuvas vai ocorrer o Rio Grande do Sul. O Inmet publicou aviso de alerta vermelho para as áreas central, sudoeste, sudeste e nordeste do estado, além da região metropolitana de Porto Alegre, na capital gaúcha. O alerta de grande perigo indica risco de grandes alagamentos e transbordamentos de rios e grandes deslizamentos de encostas das cidades. 

A meteorologista do Inmet, Dayse Morais, explicou o que tem provocado as fortes pancadas de chuvas. “Esse fluxo de ar quente e úmido está vindo do Paraguai e da região amazônica e tem convergido nesta região do Rio Grande do Sul. São ventos de oeste de baixo e médio nível.” Ela citou as consequências, além do aumento de chuvas “Esses fatores juntos provocam bastante nebulosidade e queda de temperaturas,”  

O Inmet instrui os moradores dessas regiões a desligarem aparelhos elétricos, o quadro geral de energia; observar a alteração nas encostas; permanecer em local abrigado. E em caso de inundações, proteja seus pertences da água envoltos em sacos plásticos.  

Os cidadãos podem ligar para os órgãos municipais de Defesa Civil, no telefone 199, e no Corpo de Bombeiros, número 193, para buscar mais informações e orientações do que fazer, em caso de eventos extremos. 

Alerta laranja

Nesta sexta, o Inmet também decretou alerta laranja, indicador de perigo, para todo o estado do Rio Grande do Sul, além do sul e oeste de Santa Catarina e oeste do Paraná. As chuvas de até 100 mm por dia, com ventos intensos de 60 a 100 km/h, representam perigo e há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas. 

A orientação, em caso de rajadas de vento, é não buscar abrigo embaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas e não estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda, devido ao risco de queda.  

De acordo com a meteorologista Dayse Morais, entre domingo (7) e segunda-feira (8), uma frente fria avançará sobre parte de Santa Catarina e do Paraná e se afastará, gradualmente, do Rio Grande do Sul. 

Para o restante do país, até sábado, a meteorologista prevê chuvas fortes, também, no norte do país, com destaque para Amazonas, Acre, Rondônia e Pará, descendo para região centro-oeste, via Mato Grosso. 

A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC), do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, com base em dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden/MCTI), reafirma a possibilidade moderada de ocorrerem enxurradas, alagamentos e inundações, nos estados do Amazonas e Rio Grande do Sul. 

Fonte: EBC Política Nacional

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Política Nacional

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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