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MATO GROSSO

Ouvidor-geral do TCE-MT fala sobre critérios do Programa Nacional de Transparência Pública em evento no TCMSP

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Foto: TCMSP

O ouvidor-geral do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) conselheiro Antonio Joaquim participa do 2º Ciclo de Treinamento do Programa Nacional de Transparência Pública. Realizada pelo Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCMSP), a capacitação está dividida em dois dias e teve início na quinta-feira (4). 

No evento, os participantes debatem soluções tecnológicas desenvolvidas para o Programa Nacional de Transparência Pública (PNTP), que permitem a análise dos portais dos órgãos públicos de forma mais ágil. Além disso, estão sendo abordados os novos critérios de avaliação do Programa e o cronograma para a fiscalização deste ano.

“Houve uma ampliação de temas que devem ser atendidos neste ano e, consequentemente, haverá mais rigor na avaliação.  Tudo isso obedece a um projeto bem estruturado e bem definido. O Programa é um marco na gestão pública brasileira”, explicou Antonio Joaquim, que é coordenador geral da ação. 

Organizado pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), o Programa também conta com apoio do Instituto Rui Barbosa (IRB) e tem como um de seus principais objetivos a prevenção da corrupção e o fortalecimento da participação democrática no país.  

Foto: TCMSP

Na abertura do evento, o presidente da Atricon, conselheiro Cezar Miola, destacou que a transparência permite a participação da população na formulação e avaliação das políticas públicas. “O engajamento de todos pela transparência é fundamental e envolve, além do controle externo, o controle interno e os jurisdicionados”.

Assim, por meio dos dados disponibilizados no portal Radar Nacional de Transparência Pública, é possível consultar critérios de transparência atendidos em cada site institucional, incluindo números relacionados à receita, despesa, folha de pagamento e contratos. Também é possível cruzar dados dos mais de 8 mil portais públicos fiscalizados.

O Programa Nacional de Transparência Pública terá continuidade durante os próximos anos, sempre com uma edição anual. O treinamento do 2° Ciclo acontece de forma híbrida, com programação presencial e virtual. A transmissão online acontece pelo canal do TCMSP no YouTube.

Secretaria de Comunicação/TCE-MT
E-mail: imprensa@tce.mt.gov.br
Flickr: clique aqui

Fonte: TCE MT – MT

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MATO GROSSO

Mato Grosso ocupa 4º lugar na promoção da educação étnico-racial nas escolas, segundo MEC

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Mato Grosso é, mais uma vez, destaque nacional na educação pública. O Estado ocupa o 4º lugar no ranking de Promoção da Equidade Racial na Educação com uma média de 65,9 pontos, muito acima da média brasileira de 48 pontos. Os dados foram divulgados no início desta semana, pelo Ministério da Educação (MEC), como parte da Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (Pneerq).

Na frente de Mato Grosso, aparecem os Estados de Rondônia (66.5 pontos), Distrito Federal (66,9) e Ceará (66,1).

Para a elaboração do ranking, o MEC formulou o índice Erer (Educação para as relações étnico-raciais), que avalia ações implementadas para a formação de professores, gestão escolar, material didático e financiamento para a educação étnico-racial das escolas das redes estaduais e municipais de ensino do país.

É a primeira vez em que um instrumento de análise dessas políticas educacionais é elaborado desde a criação da Lei nº 10.639/2003 (mais tarde alterada pela Lei nº 11.645/2008), que tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas.¿

Segundo o diagnóstico, 16 das 27 redes estaduais de ensino (59,3%) disseram levar em consideração o efeito do racismo no desempenho dos alunos ou formular políticas para combater as desigualdades na aprendizagem. Já entre os municípios, 58,6% disseram levar isso em conta.

Para o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, o resultado reflete as ações que valorizam a diversidade e combatem a discriminação como parte do Programa EducAção 10 Anos e da Política Antirracista desenvolvida em todas as 648 escolas da Rede Estadual, que incluem 05 unidades quilombolas e 70 indígenas.

“Fazemos uma abordagem da temática étnico-racial de forma transversal e contínua no currículo escolar ao longo de todo o ano letivo nas unidades escolares do estado”, disse.

Ações da Seduc

Em Mato Grosso, as ações de educação étnico-racial estão alinhadas à Política Antirracista e foram incorporadas aos Projetos Político-Pedagógicos (PPPs) das escolas. Como apoio pedagógico, estão disponíveis em formato online o Caderno Pedagógico, as eletivas Ciências e Saberes Quilombolas Educação Escolar Quilombola e o Caderno Pedagógico: Educação Escolar Quilombola para os anos finais do Ensino Fundamental e todo o Ensino Médio.

Em 2024, a Seduc ofertou 340 horas em 15 cursos de formação a profissionais atuantes em todas as funções, sendo 03 deles em que a temática central foi equidade. Nos demais, o tema foi trabalhado de maneira indireta com focos similares ou complementares, atendendo mais de 25 mil servidores, o que representa 70% da rede.

Alan Porto destacou também que a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) vai lançar, na primeira semana de dezembro, a cartilha “Mato Grosso: Por uma Educação Antirracista”. O material será disponibilizado em formato online e marcará um momento estratégico para desassociar o tratamento dessa temática exclusivamente ao mês de novembro, quando se comemora o Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro.

Outra ação nesse sentido, que está em andamento, é o curso de Formação para Docência e Gestão para a Educação das Relações Étnico-Raciais e Quilombolas, através do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso e o MEC. Serão ofertadas 3.750 vagas gratuitas. As inscrições encerram-se no dia 15 de dezembro de 2024, e a aula inaugural será realizada no dia 05 de dezembro, com transmissão pelo YouTube.

Para o ano de 2025, a Seduc também planejou um cronograma de ações com encontros presenciais e virtuais para reforçar a importância de integrar essas temáticas às práticas pedagógicas de maneira contínua e efetiva.

“Com isso, a rede estadual de ensino reafirma o compromisso com uma educação mais inclusiva, plural e consciente, promovendo o letramento racial e valorizando as contribuições históricas e culturais dos povos afro-brasileiros, africanos e indígenas, conforme determina a legislação vigente. Uma realidade que começa na matrícula com a declaração de raça dos estudantes, garantindo informações completas e atualizadas”, conclui Alan Porto.

Fonte: Governo MT – MT

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