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MATO GROSSO

Governo constrói acesso para nova ponte sobre o Rio Cuiabá

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As obras de construção do acesso à nova ponte sobre o Rio Cuiabá, que liga os bairros do Parque Atalaia, na capital, e Parque do Lago, em Várzea Grande, foram retomadas pelo Governo de Mato Grosso no mês de abril. Os trabalhos foram reiniciados com a diminuição do volume de chuvas.

Nesse momento, a empresa contratada pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) trabalha na construção do acesso no lado várzea-grandense. No local, já foi realizado o serviço de limpeza e as equipes trabalham na execução da base e sistemas de drenagem.

No lado de Cuiabá, também já foi realizado o serviço de construção da base do terreno. Já a nova ponte se encontra praticamente finalizada. No total, o Governo de Mato Grosso investiu R$ 40,4 milhões na construção da ponte e mais R$ 22,3 milhões na implantação e pavimentação de 3,29 quilômetros das novas rotas.

O secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, afirma que é sempre importante lembrar que a ponte foi licitada em 2013 e iniciada em 2018 sem que houvesse uma previsão de acesso. A atual gestão precisou projetar, licitar e iniciar as obras para que a ponte pudesse ser utilizada pela população, além de resolver questões relacionadas à desapropriação de terrenos.

“Essa obra beneficia duas regiões muito populosas de Cuiabá e Várzea Grande, como o Parque Cuiabá e o Grande Cristo Rei. A execução de obras com qualidade é uma forma de devolver ao cidadão, de forma muito honesta, os recursos que ele paga por meio de impostos”, afirmou o secretário.

No lado de Cuiabá, o acesso está sendo realizado a partir da Avenida P, principal avenida do bairro Parque Atalaia. A Avenida será estendida até a nova ponte. Já no lado de Várzea Grande, será asfaltado o caminho até a Avenida São Gonçalo, no Parque do Lago, além de uma alça para dar acesso à Alameda Júlio Müller.

Essa será a sexta ponte de concreto sobre o Rio Cuiabá ligando as duas maiores cidades de Mato Grosso, sendo as outras: Ponte Mário Andreazza, Ponte Nova, Ponte Júlio Müller, Ponte Sérgio Motta e Ponte JK, na Rodovia dos Imigrantes.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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