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MATO GROSSO

Novo confronto termina com a morte de dois suspeitos do ataque que aterrorizou a cidade de Confresa

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A Secretaria de Segurança Pública (Sesp-MT) confirma mais um confronto, ocorrido nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (01.05), durante a Operação Canguçu, no município de Marianópolis (TO). Dois suspeitos morreram e dois fuzis foram apreendidos. Os homens chegaram a ser socorridos e removidos do local para um hospital, porém não resistiram.

Esse confronto envolveu equipes da Força Tática e do 8º Batalhão da Polícia Militar do Tocantins.

Marianópolis é um dos municípios da região onde se concentra a operação aos criminosos, que no dia 9 de abril aterrorizam a população de Confresa em Mato Grosso.

Nesta segunda-feira (01.05), as buscas entraram no 23º dia. Teve início após o ataque em Confresa, onde queimaram veículos, fizeram reféns e invadiram o quartel da PMMT em um plano frustrado de tentativa de roubo a uma empresa de valores.

Em Tocantins, para onde o bando fugiu, forças policiais de cinco estados (MT, GO, PA, MG e TO) se uniram em uma força-tarefa com quase 350 policiais, sendo 130 de Mato Grosso, armamentos pesados, viaturas e uma moderna base móvel de comunicação digital deslocado de Cuiabá para a região.

ATUALIZAÇÃO

Até a manhã desta segunda-feira, as polícias confirmaram 11 suspeitos mortos em confrontos, 12 fuzis apreendidos e duas prisões no local da operação. Além disso, dois homens foram presos pela Polícia de Mato Grosso na cidade de Redenção, no Pará, por dar apoio logístico a ação dos criminosos em Confresa.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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